O viaduto a ser construído no eixo de ligação das avenidas André Maggi, Bruno Martini e Dom Henrique Froelich deve desafogar o trânsito no local, proporcionar mais segurança e resolver, assim, um problema antigo de congestionamento, principalmente em horários de pico, naquela localidade. A avaliação é do prefeito Roberto Dorner. “É uma obra de suma importância para ligação das duas partes da cidade. Vai ser um viaduto muito bom, que vai desafogar o trânsito daquela região. O impacto vai ser muito grande também na segurança”, pontuou o chefe do Executivo Municipal.
Devido a importância do local do cruzamento em que o viaduto será construído (liga o centro da cidade ao aeroporto, à faculdades e à região de alguns condomínios residenciais, bem como à uma importante avenida que dá acesseo a uma região de comércio e, pelo menos, 20 bairros periféricos), o prefeito destaca que a compreensão da população para entender os transtornos que uma obra desse vulto causa é de suma importância.
“Os transtornos gerados no período de execução dos trabalhos são inevitáveis e a compreensão de todos é fundamental. É uma obra que vai refletir no trânsito da cidade mas, é uma obra necessária”, reforçou. A empresa que executará os trabalhos deve ser conhecida no dia 20 deste mês, data em que está marcada a realização da licitação.
Conforme Dorner, a partir da Ordem de Serviço [OS], o prazo estimado para conclusão será de, até 8 meses. “É uma obra de 6 a 8 meses de trabalho que está projetado. Acredito que até o final do ano está pronta essa obra”, pontuou. Os investimentos estimados estão na ordem de R$ 33,6 milhões (valor que pode diminuir a depender da proposta das empresas interessadas).
O viaduto será construído de modo que a população que está seguindo pela Dom Henrique (avenida do cemitério) passe pela parte de cima para acessar a avenida Bruno Martini. Já o tráfego na parte inferior é na avenida André Maggi. “O que vai passar por cima vai do centro da cidade, passando por cima [do viaduto], indo para a Bruno Martini rumo ao aeroporto. Por baixo, é a André Maggi, onde vai ter um redondo também, para que a pessoa possa contornar por baixo do viaduto”, descreveu Dorner.
O projeto básico e executivo de engenharia para a implantação do viaduto foi desenvolvimento por uma empresa contratada pela Prefeitura de Sinop. No estudo, estão inclusos todos os procedimentos de adequações viárias necessárias no entorno do sistema, considerando intervenções como readequação viária dos acessos e implantação de nova solução de interseção em nível na André Maggi, além da readequação da ciclovia existente no trecho, com propostas de soluções que atendam as normas técnicas e permitam o fluxo dos ciclistas.
Consta nos estudos que a obra de arte do viaduto contém duas pistas com duas faixas de rodagem de 3,5 metros, uma faixa externa de segurança de 0,8 m em cada pista, uma faixa interna de segurança de 0,4 m para cada pista, uma barreira central de veículos de 0,65 m, duas barreiras nas extremidades de 0,40 m rígidos de concreto padrão ABNT, que totalizam uma largura constante de 17,85 m.
No viaduto e no trecho que o antecederá, serão instaladas placas de pare, de regulamentação de altura máxima, de velocidade máxima permitida, siga em frente, vire a direita ou esquerda proibido estacionar, além de outras indicando acesso ao viaduto, direcionais a BR-163, Catedral Sagrado Coração de Jesus, cemitério, aeroporto, retorno e outras.
O estudo, ainda inclui o projeto de iluminação, que contará com postes quatro pétalas, uma pétala e com outras características, além de refletores LED 50 W e 100 W. O paisagismo também é englobado, com plantio de 4,9 mil metros quadrados de grama esmeralda, grama amendoim, mudas de clorofito, abacaxi roxo, helocônia-papagaio, bananeira-ornamental, palmeira rabo de raposa e outras.
As informações são da assessoria da prefeitura.