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O conto do vigário

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A falta de ética que assola a política brasileira tem sido uma verdadeira mão na roda para certos gestores educacionais “indicados” pelo Governo. Não a desejam, é lógico, mas, já como ela faz parte da cultura política de nosso país, por que não usá-la para algo de seus próprios interesses? Eles (os pseudos-educadores) não desejam fazer coisa alguma com desastre ou sem desastre ético. Mas quem é o culpado? A causa e fenômeno que provoca essa crise social que assola o nosso país é conseqüência do sistema, segundo esses indicados do Governo. Muitos desses cabos eleitorais gostam de dizer que é igual ao servidor que entrou mediante concurso público e diz “eu sou de tal instituição”. Mas porque ele não é gestor na instituição em que é concursado, se são bons?

A crise educacional é verdadeira, real, massacrante e entorpecente, a qual assola o país dificultando a democracia do conhecimento de mundo para todos, a educação, ainda, é para poucos que podem pagar por ela, pois à do serviço público é mascarada por interesses dos “indicados”, ou seja, de interesse daqueles que estão no poder e ainda quer permanecer.

A nossa ignorância de quais atitudes tomar para realmente provocar mudanças, nos deixa com sensação de incapacidade. Encarar nossa responsabilidade no processo Já é um começo, mas a falta de consciência pode piorar ainda mais a situação.

Os políticos têm sua parcela de culpa sim, no entanto, inocentar o modelo educacional é um verdadeiro conto do vigário. Tome como exemplo o nepotismo em Sinop e as indicações de servidores sem concursos em todo o Brasil, não se vê campanhas educacionais para combater isso. E o pior é ver falsos profissionais da educação desencorajando os outros que querem moralizar o Estado. Os indicados dizem “você não vai consertar o mundo sozinho” em vez de dizerem, nós indicados do Governo “não desejamos o conserto do mundo, não buscamos melhorá-lo”, é pura hipocrisia.

Pelo que dá para entender, o modelo educacional brasileiro não sabe, ou talvez não deseje, apontar caminhos e medidas que resolvam nossos problemas educacionais atuais e muitos se sentem a vontade para se eximirem da culpa.
E mesmo que os políticos sejam os culpados e queiram se redimir, o Brasil não vai melhorar sem uma mudança na forma de pensar de sua sociedade e, acredita-se, que essa mudança parte do sistema educacional e não dos políticos, porém se a educação não forma pessoas críticas-pensantes, como realmente irá acontecer essa mudança?

Francisco Antonio de Oliveira Filho – Técnico em Química – SECITEC/Sinop

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