sábado, 21/setembro/2024
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Governador, presidentes de tribunais em Mato Grosso e OAB condenam vandalismo no STF, Planalto e Congresso

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Só Notícias (fotos: Marcelo Camargo/Abr e reprodução - atualizada 09/01 em 08:44h)

O governador Mauro Mendes repudiou, há pouco, os atos de vandalismo que ocorreram, esta tarde, em Brasília, de uma parte de manifestantes, que o apoiam, e foram protestar contra resultado das eleições presidenciais. O prédio do STF teve vidraças quebradas, cadeiras do plenário e outras dependências danificadas. Gabinetes do Palácio do Planalto também foram danificados por vândalos, assim como uma parte do Congresso Nacional.

“Lamentamos e repudiamos os atos de vandalismo ocorrido neste domingo em Brasília. A livre manifestação é um direto constitucional,  desde que exercida com respeito as leis e a Constituição. Informo que em nosso estado as forças de segurança estão mobilizadas e não irão tolerar atos semelhantes ou bloqueios de rodovias.  Qualquer obstrução será coibida com rigor e imposta todas as sanções legais”, declarou o governador.

Os desembargadores Clarice Claudino da Silva,  Carlos Alberto Alves da Rocha e Paulo Barrionuevo, que presidem o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o Tribunal Regional Eleitoral e o Tribunal Regional do Trabalho, respectivamente, divulgarmo-nos nota conjunta para “repudiar tais ataques e reafirmar sua confiança nas instituições brasileiras, no sistema de Justiça e na democracia. O direito à manifestação pacífica está previsto na Constituição Federal, mas os excessos devem ser punidos nos termos da lei. A consolidação de nossa democracia, bem como do Estado Democrático de Direito, dependem do respeito e do fortalecimento das nossas instituições”.

Em nota, o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE) manifestou repúdio “aos atos terroristas, criminosos e golpistas contra os poderes constituídos do Brasil, em Brasília. Reafirmamos o nosso compromisso com a democracia e com o Estado Democrático de Direito”.

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso reafirmou “sua defesa intransigente ao Estado Democrático de Direito e à Constituição Federal, repudiando todo e qualquer ato que possa configurar vandalismo e atentado aos Poderes Constituídos da República” e a “Seccional Mato Grosso reafirma a necessidade de medidas que busquem o diálogo e a normalidade das relações institucionais, bem como identificação e punição dos responsáveis pelos atos criminosos”.

O ex-presidente Jair Bolsonaro condenou, em postagem no Twitter os atos de vandalismo e comparar as manifestações com as realizadas em 2013 e 2017, ambas encabeçadas por integrantes da esquerda. “Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra”, declarou o ex-presidente.

“Ao longo do meu mandato, sempre estive dentro das quatro linhas da Constituição respeitando e defendendo as leis, a democracia, a transparência e a nossa sagrada liberdade. No mais, repudio as acusações, sem provas, a mim atribuídas por parte do atual chefe do executivo do Brasil”, acrescentou.

Durante os atos de hoje, manifestantes radicais invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o edifício sede do STF, onde fica o plenário da Corte. Houve quebra-quebra, tumulto e depredações. Vidros foram quebrados; imóveis foram destruídos e obras de arte, avariadas.

A Força Nacional e a PM interveio e somente no início da noite é que os órgãos de segurança conseguiram dispersar os manifestantes. O presidente Lula decretou intervenção federal na área de Segurança Pública no Distrito Federal; o decreto deverá ser reafirmado pelo Congresso, amanhã.

Segundo o ministro da Segurança Pública, Flávio Dino, aproximadamente 200 pessoas já foram presas, acusadas de participarem dos atos violentos. Deputados e senadores também reagiram. Nas duas casas, há pedidos de CPI para se investigar a responsabilidade pelos atos criminosos deste domingo.

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