Sem dúvida, a hecatombe catarinense foi significativamente trágica. Choveu pacas, mas esta foi a primeira vez? Foi surpresa? Em que pese o fato de as chuvas terem sido incomuns, é evidente a falta de inteligência e de boas intenções dos governos catarinenses.
Assistimos a patéticos pronunciamentos de um governador idiota, a jogar a culpa em Deus. O representante democrático, fala evidentemente para os néscios que o elegeram, e a cara de dor o reelegerá, certamente. Democracia é isso: a estultice no poder.
Não dôo dinheiro, sei onde vai parar. Dôo víveres. É mais difícil roubar água ou feijão, do que dinheiro.
É importante notar que a comoção nacional atingiu o povo brasileiro, só o povo. Não sensibilizou os indefectíveis ativistas sociais, os saltitantes e coloridos profissionais da desídia política deste país.
De quem estou falando?
Estou falando de oportunistas políticos.
Estou falando dos inescrupulosos padrecos insufladores de índios. De caravanas de MSTs, conhecidos antros da bandoleiros, traficantes de drogas e de prostituição, financiados pelo dinheiro público. De UNEs, e suas caravanas de saúde. De movimentos de assentados de barragens.
De quilombolas, de ONGs preservacionistas. Estou falando da corja de vagabundos estimulados e financiados por uma tendência falsamente humanista, cujo discurso cínico alimenta-se dos vieses da democracia, e que prolifera sofregamente impulsionada pelos ares petistas.
Ao contrário, os milhões de pessoas, que estão fazendo algo, não se preocupam nem sequer em dizer seus nomes.
Isso areja o pensamento. Nessas horas a gente enxerga, pelo menos uma réstia da nossa realidade social. Mostra que esta nação é bem maior do que a nefasta avalanche socialmente corrosiva, que destrói, ou tenta destruir as bases do fraternismo, da filantropia natural que habita os corações das pessoas saudáveis.
Emerson Ribeiro é cardiologista em Sinop