A prefeitura de Lucas do Rio Verde, divulgou que no ano passado 1,2 mil toneladas de materiais foram recicladas por trabalhadores do Ecoponto e deixaram de ir para a natureza, através do sistema de reciclagem implantando no município.
O modelo “duplo” de contentores, em que o laranja serve para a destinação de lixo úmido e o azul para descarte dos itens que podem ser reciclados, os indicadores vêm apresentando significativa melhora. Em relação ao ano de 2021, o município reciclou 102 toneladas a mais no último ano.
Responsável pela separação e comercialização dos materiais, a Associação de Coletores de Materiais Recicláveis de Lucas do Rio Verde, envia a coleta para diferentes regiões do país. “No Rio Grande do Sul, por exemplo, papelão e o plástico pet viram nova matéria-prima para a fabricação de outros produtos”, informou.
Mato Grosso do Sul recebe, além do papelão, plástico dos tipos mole (usado na produção de sacolas) e duro (como as embalagens de produtos de limpeza). Com o maior volume entre todos os materiais, o papelão também segue para ganhar um novo uso em São Paulo. Já os itens em metal, como ferro e alumínio, são comercializados no município vizinho, em Sorriso.
Esses números representam a média de 6,19% de material reciclado em relação a todo o lixo produzido na cidade, conforme o coordenador de resíduos do Saae, responsável pelo Ecoponto, Jailton Marques. Atualmente, 16 trabalhadores realizam a separação dos materiais. “É um trabalho de formiguinha, que cada uma precisa fazer sua parte. Estamos melhorando, muita gente está ajudando. Precisamos lembrar que a separação não é para o Saae ou somente para os cooperados que trabalham no Ecoponto, mas para as futuras gerações também. Queremos incentivar as pessoas a melhorarem cada vez mais”, disse Jailton.