A Polícia Civil prendeu o homem, 61 anos, ontem à noite, após denúncias de abuso sexual do neto, de 12 anos, de sua ex-mulher. De acordo com a delegada Jéssica Cristina, o crime foi presenciado pelo atual marido da avó da vítima, que relatou o crime, que aconteceu há cerca de um mês, as autoridades.
“Enquanto ele estava aqui o suspeito tomou conhecimento de que as autoridades estatais estavam sendo acionadas e por esse motivo começou a ligar para a avó da vítima, falando que se algo acontecesse com ele, a pessoa que visualizou o abuso acontecendo ia ter o que merecia. Por esse motivo, nós efetuamos a prisão em flagrante desse suspeito por coação no curso do processo e ele está detido”, explicou a delegada.
Jéssica também reforçou que será realizada a representação da prisão preventiva do acusado devido “fortes indícios, há o relato da vítima da ocorrência do crime de estupro de vulnerável, inclusive a vítima revelou por meio de revelação espontânea em um bilhete que entregou ao advogado da família que ele não teria sido a única criança da família abusada por esse suspeito”.
No bilhete, a criança relatou que outra criança da família também foi abusada pelo denunciado” “Qualquer crime é inadmissível, mas o estupro de vulnerável é um crime dotado de uma gravidade ainda maior, porque são pessoas que ainda estão tendo seu desenvolvimento de personalidade, elas não sabem se defender, muitas vezes não sabem procurar ajuda. Esse suspeito além de tudo ameaçava essa criança, então os abusos aconteceram mais de uma vez, ele oferecia presentes e as vezes ameaçava falando que ia matar a mãe dele caso ele contasse algo para alguém ou se as autoridades públicas fossem acionadas, inclusive disse que se fosse preso mataria a mãe da criança”, contou.
A delegada ressaltou a importância dos responsáveis se atentarem as alterações no comportamento das crianças, como a mudança repentina de humor, entre outros. “Conversem e orientem caso a criança não se sinta confortável de contar o que está acontecendo, peça pro seu filho escrever uma carta, um bilhete, gravar um vídeo ou áudio, as vezes ele vai se sentir mais confortável de revelar o que aconteceu dessa maneira do que ter uma conversa cara a cara e enfrentar também a vergonha que essas vítimas infelizmente sentem por terem sido violentadas”, concluiu.