O que é preservar para você ?
Muito se fala em PRESERVAR! Professores, técnicos, estudiosos, ambientalistas, profissionais liberais, sociólogos, políticos, promotores, juízes, entre outros, sempre discutiram e aclamaram pela PRESERVAÇÃO AMBIENTAL! Hoje, esta discussão saiu das mesas e ambientes mais elaborados para ganhar as ruas, sendo motivo de amplas explanações de diferentes pontos de vista, já atingindo as conversas de bar, do almoço da família, do futebol com os amigos, do ponto de taxi, enfim, todos discutem a preservação.
Neste sentido, procuramos tentar entender o real significado da palavra PRESERVAR! E todo o macro-ambiente que estamos inseridos para que os leitores possam refletir e buscar sua própria opinião sobre o assunto.
Iniciamos nos localizando no mapa e procurando entender um pouco o passado da nossa região, para esclarecer os fatos do presente e prospectarmos um futuro mais harmônico e com melhores condições de vida.
Estamos localizados no município de Alta Floresta, extremo norte do Estado de Mato Grosso, centro-oeste do Brasil, na América do Sul.
Geologia com solo de transição entre o cerrado e a selva amazônica, Alta Floresta possui áreas não uniformes, que se alternam de solos extremamente ricos e planos para solos pobres e ondulados, sem existência de linhas definidas para a separação destas realidades geológicas diferentes.
Fomos descobertos em meados de 1970, após a construção de Brasília, capital federal, fincada no centro do nosso país pelo idealista e presidente J.K., projetada para atender não só as regiões mais desenvolvidas e litorâneas do Brasil, mas também para ser utilizada como elo de ligação às mais distantes regiões do nosso continental país. Regiões estas, ainda pouco ou nada exploradas pelos brasileiros.
No intuito de “Integrar para não entregar”, lema e frase bastante utilizada nos meios de comunicação da época, o governo federal criou projetos de ocupação nas mais diferentes áreas longínquas do nosso grandioso país, prometendo aos que se deslocassem para estas novas fronteiras do desenvolvimento, emprego e renda superiores aos praticados nas regiões metropolitanas da época, cada dia mais violentas e com sérios problemas de infra-estrutura e crescimento desordenado.
Outro grande impulsionador desta ocupação fora as ameaças estrangeiras de apropriação deste território como de utilidade pública do mundo, sendo o país responsável por sustentar o “pulmão da terra” intacto e sem nenhuma exploração de suas riquezas. O que na verdade, surgiu do medo das grandes potências mundiais (EUA, Europa e URSS) da utilização destas riquezas, florestais e minerais, por um governo militar, podendo causar um grande desequilíbrio na ordem das economias mundiais. Éramos um país de 3º mundo, e deveríamos ficar e nos portar como, sem a possibilidade de grandes alterações neste cenário político e econômico.
Mas, tudo que é investimento público não dá certo. Desde aquela época. O governo gastou milhões de dólares na rodovia Transamazônica, e em inúmeros assentamentos realizados pelo Incra, nos mais diversos Estados, sendo quase que totalmente abandonados ao longo dos anos. A corrupção e a falta de planejamento afundou o país em dívidas impagáveis com os fundos monetários internacionais, que só de juros, invibializavam o crescimento do país. Ficamos desta forma, mesmo contra nossa vontade, nas mãos das grandes potencias, detentoras do grande capital especulativo mundial.
Neste cenário de incentivo governamental, venda pública de sonhos de sucesso profissional e pessoal, um Sr. chamado de Ariosto Da Riva, já com 65 anos de idade, que fora aventureiro e idealista a vida toda, iniciando sua história de vida nos garimpos de diamante no sul da Bahia,passando a ser plantador de café no interior de São Paulo e também produtor de Maçã, Pêra e Morango na fazenda Estiva, não se sentia realizado pessoalmente, sempre almejando algo mais em sua vida. Obra do destino conheceu e trabalhou com outro sonhador chamado de Lunardeli, que na época projetava cidades e as implantava no oeste do Paraná. Deste encontro de sonhadores, surgiu como se fosse um bebê de proveta, a cidade de Naviraí, no Mato Grosso do Sul, a primeira experiência com a colonização particular do velho Ariosto.
Já completando os 70 anos de idade, Ariosto Da Riva, projetou e idealizou algo que nem mesmo seus filhos acreditavam dar certo. Uma colonização particular nos arredores da selva amazônica, levando os pequenos e médios agricultores do Paraná e do interior de São Paulo, para produzir Cacau e Café para exportação. Foi assim que se iniciou a ocupação de Alta Floresta e região. Da idéia de atender o chamado do governo federal, de produzir riquezas com culturas perenes e de grande valor comercial para nossas exportações, desenvolvendo não só o local da implantação do projeto, mas todo o país.
E como dizem: Não desista nunca! A primeira investida da família Da Riva com Ariosto em seu comando no nordeste de Mato Grosso não fora adiante, devido a inúmeras dificuldades e principalmente ao solo não ser propício para o cultivo agrícola. Inúmeros erros foram cometidos, mas estes, não serviram para desanimar o sonhador Ariosto, só fizeram aumentar a sede de vitória! O velho Ariosto, como era conhecido, vendeu todo seu patrimônio, adquirido com muito sucesso durante toda uma vida de esforço e trabalho e apostou em um ideal, um sonho.
Com a experiência adquirida fora então projetada a ocupação do extremo norte de Mato Grosso, com a compra da área e a criação de três cidades: Alta Floresta, Paranaíta e Apiacás pela empresa Indeco – Integração, Desenvolvimento e Colonização S.A. – empresa da família de Ariosto. O projeto começou por Alta Floresta e em 1975 os tratores da Indeco já rompiam o denso mato construindo as estradas de acesso a gleba adquirida. Em 19 de maio de 1976 fora fundada a cidade de Alta Floresta.
Diferente das ocupações realizadas pelo governo na época, as colonizações da Indeco deram certas: construiu escolas, igrejas, ruas e avenidas, proporcionando apoio aos que acreditavam no crescimento daquela região.
O filho mais velho de Ariosto, conhecido como o Dr. Ludovico por todos, era agrônomo e administrador da colonizadora, herdou a vocação para sonhar e realizar seus sonhos, sempre estruturados na agricultura familiar e perene. Considerado o D8 da família (trator de esteira) por sempre estar trabalhando e construindo algo, Ludovico juntamente com os outros irmãos e cunhados enfrentaram as adversidades e cravaram na época, no meio do nada, uma cidade rica e próspera.
A economia da região fora no início de pequenos agricultores baseados nas culturas perenes do Café, Cacau e Guaraná. Mas as riquezas minerais nunca antes pesquisadas pela Indeco surpreenderam a todos, causando um crescimento acelerado e desordenado na busca pelo ouro. Alta Floresta com 10 anos de idade, em 1986, tinha aproximadamente 100 mil habitantes, e já muitos problemas apresentados nas cidades grandes.
Mas toda a exploração extrativista tem seu fim certo e data para acabar. Assim foi com o ouro e recentemente com a madeira no município e na região. A legislação ambiental da colonização e proposta pelo governo federal na época era a de preservar 50% das grandes áreas rurais, utilizando-se apenas 50% da mesma para agricultura ou pecuária, uma visão extremamente ambientalista e conservadora naquela época. Mas os pequenos produtores, não tinham tal obrigação, podiam aproveitar 100% de suas áreas, logicamente respeitando as nascentes e beiras de rios. E a proposta da Indeco sempre foi pequenas propriedades para agricultura familiar.
Com o fracasso no preço das culturas perenes, a pecuária se desenvolveu e com muito sucesso, também devido o preparo inicial do solo para a agricultura perene, sendo hoje destaque nacional na qualidade de seus produtos.
Alta Floresta conta em 2007 com aproximadamente 50 mil habitantes fixos e uma economia em transição, baseada principalmente na pecuária de corte e de leite. Recentemente através de uma medida provisória federal fora inclusa na Amazônia Legal e mudou-se por decreto para 80% de preservação e 20% para aproveitamento agrícola.
Novamente citamos que as pequenas propriedades continuam fora deste zoneamento, quase que inviabilizando este controle ambiental, pois aproximadamente 60% do território do município é composto de pequenas propriedades, onde se utiliza quase que totalmente a área pelos pequenos produtores. Ainda assim, baseado na constituição federal, que julga procedente o direito adquirido caso o produtor tenha se utilizado destas áreas anterior a data da nova legislação (ainda provisória), fica impraticável a determinação governamental de preservação ambiental de oitenta por cento da área rural do município.
Em uma maré contra o bom senso e a história da cidade, do município e do país; o governo federal, o mesmo incompetente em seus assentamentos e projetos que só endividaram o país, através de ações da Polícia Federal, Ibama e Ongs de defesa do meio ambiente (geralmente estrangeiras) usam a mídia para sujar a reputação destes que aqui acreditaram e doaram suas vidas, em nome da PRESERVAÇÃO!
O principal canal de TV, assistido em quase todo o país pela maioria absoluta dos expectadores, pelo menos uma vez por mês solta uma notícia de prisão de criminosos do meio ambiente, fechamento e lacre de empresas madeireiras, combate ao desmatamento desordenado (sempre comparando áreas agrícolas a campos de futebol para ilustrar o tamanho do desastre ambiental), em operações mirabolantes, cheias de dificuldades, mistérios e cenas de ação, mais parecendo um filme com bandidos e mocinhos. Onde o governo é o mocinho e os empresários colonizadores que atenderam o chamado do mesmo governo e geraram divisas, exportam carne (o Brasil é o maior exportador de carne mundial), produzem emprego e renda, são os criminosos.
Você deve estar agora pensando… Quem escreve este artigo é um madeireiro… Não gosta de floresta… Muito pelo contrário!
É assim mesmo que a mídia e o governo trabalham para instituir na cabeça de todos ou da maioria que não vive no local das operações, a idéia de PRESERVAR! Satisfazendo através da exposição contínua de uma mentira, que de tanto insistir, acaba virando verdade incontestável.
Assim, os países que estavam preocupados com a ascensão do Brasil, também acreditam que a situação está sendo controlada, e não sofrem o risco de serem importunados com o progresso deste país.
Todos nós somos ecologistas.
Todos nós queremos uma cidade melhor para se viver. Todos nós queremos que as reservas de água, como nascentes e beiras de rios, sejam preservados. Todos nós queremos mostrar para nossos filhos um pouco sequer da fauna e da flora que aqui existe. Todos nós pensamos e idealizamos que temos que nos preocupar com o lixo produzido por nós mesmos e pelas nossas empresas. Enfim, todos nós adoramos, amamos este lugar e não precisamos de ninguém para nos ensinar isto!
Agora, entre saber o que queremos, e conseguirmos atitudes públicas e privadas no sentido de PRESERVAR nosso ambiente é quase que impossível! Somos reféns da incompetência governamental.
A sociedade não é culpada pelos erros governamentais passados e está pagando por isso. Sendo chamados de criminosos ambientais e inimigos da natureza. Como se chamaria a família carente que se hospeda literalmente “pendurada” nos morros cariocas, em favelas desumanas e absurdamente violentas? De criminosos ambientais? A mídia e o governo, por serem muitos eleitores e expectadores, os considera diferente: “problemas sociais” a serem sanados, com Bolsa Família, Vale Gás, Bolsa Escola, entre as outras inúmeras formas de se comprar uma população carente.
Será que eles vão inventar a Bolsa Floresta?
Quem realmente está preocupado com o destino e forma de utilização de nossas riquezas naturais e minerais?
E o que falar aos paulistanos que estudam nas melhores universidades do país, como Usp, Fgv, Unicamp, etc, e se julgam conhecedores das soluções para todas as fraquezas e deficiências nacionais? Constroem dentro de seus quartos, através de horas de pesquisas pela Internet e em livros arcaicos uma idéia de obstruir todo e qualquer atividade produtiva na região amazônica, achando que assim irão PRESERVAR as nossas riquezas e meio ambiente… É um absurdo, cômico, se não fosse levado tão a sério pelas autoridades e órgãos ambientais… Através destas “pesquisas elaboradas” são criadas leis e aplicadas restrições cada dia mais implacáveis contra toda esta região.
Aposto que 99% destas pessoas NUNCA pisou na terra descalço, sem os tênis de marca ou sapatos de luxo. Não conhecem do que falam, se baseiam apenas por opiniões e comentários de outras pessoas. E mesmo aqueles que já tiveram um contanto com a realidade amazônica (apenas 1%) ainda assim, como meros turistas, com visão e conhecimento superficial da área a ser debatida e preservada. A sociedade que lá chegou, enfrentou inúmeras dificuldades, sabe “ de cor e salteado” os problemas e soluções para a região, não é sequer questionada sobre qual o melhor futuro para suas vidas.
Está duvidando disso? Aposto minha vida que se fizermos uma simples pergunta aos melhores universitários e políticos deste país, formados e de carreira nos grandes centros, sem prévia consulta, de localização geográfica banal, se não for de múltipla escolha, obrigando-os a dissertar sobre o assunto, a grande maioria erraria “feio”. Como por exemplo: Aponte no mapa do Brasil onde fica a Amazônia legal no Estado de Mato Grosso do Sul e quais as principais cidades que lá se encontram? (Obviamente MS não possui este bioma, mas certamente vocês escutariam barbaridades sobre o assunto com respostas hilárias, para não dizerem catastróficas).
É sempre assim, o Brasil dos brasileiros que não conhecem o seu próprio território, é comandado por grupos que dominam a mídia falada e escrita, coordenando os pensamentos da nação e suas convicções, direcionando-os no sentido que lhes convier.
Existem defensores deste tipo de PRESERVAÇÃO em nosso município? Certamente. Principalmente dois ou três empresários do ramo hoteleiro que abraçam qualquer tipo de atitude seja ela de ongs, governos ou ambientalistas, em prol da estagnação econômica e proteção do que para eles é o “ganha pão sagrado”. Estes empreendimentos são para “estrangeiros ver”, pois quase que a totalidade dos brasileiros não possuem condições financeiras de pagar suas diárias em dólares. E, digam-se de passagem, todos estes luxuosos paraísos estão fora dos limites territoriais do município de Alta Floresta, e até do Estado de Mato Grosso.
Em 2007 o governo “liberou” dois, isto mesmo, 2 BILHÕES DE REAIS a estas Ongs… Você acredita no controle da destinação destas verbas? Você acredita na eficácia destas organizações? O dinheiro é seu, é meu, e de todos que pagamos impostos!
Quer outro exemplo clássico de diferenças de pensamentos e posicionamento sobre o mesmo assunto? O que falar aos municípios vizinhos de São Paulo que recebem o Rio Tietê após a passagem pela mega metrópole? Qual compensação financeira seria possível para compensá-los de tamanha depredação ambiental? E a fauna e flora deste ambiente? A mídia e o governo destacam estas agressões ambientais diariamente em seus tele-jornais? É óbvio que não! Todos nós podemos com uma visão crítica analisar o que o grupo proprietário da mídia quer transmitir aos seus telespectadores a cada notícia divulgada. Qual o enfoque da matéria, Qual a percepção que eles induzem as pessoas a possuir. E porque não fazemos isso?
A educação é a chave deste questionamento. Vide os resultados das provas do ENEM, OAB, e outras que avaliam criteriosamente os ditos conhecedores do conhecimento… São pífios e humilhantes. Pois podemos verificar qual o nível educacional e crítico que possuímos na grande maioria do nosso país.
Mas desistir diante desta situação? Nunca!
Não adianta esperar que apenas mais verba para o setor educacional do Brasil resolverá os problemas, pois pode até piorar com o alastramento da corrupção. Temos que formar conhecedores de nossa história, da nossa realidade, com visão crítica e sugestiva para um futuro melhor. Enfim, temos que formar cidadãos brasileiros.
ONGs (Organização não governamental)… Acho até engraçado este slogan… Quando era mais jovem, deveria ter fundado uma Ong dos que defendem a prosperidade da cidade em que acreditei ser próspera para morar, crescer, criar filhos, etc. Ainda hoje nos tempos de governo populista, até mesmo dinheiro estas Ongs recebem, a título de fazer estudos, apresentar relatórios, enfim, “encher lingüiça”, pois papel aceita tudo.
Está decretada a falência do Estado. Já que não tém competência, muito menos conhecimento da região, aposta os recursos de nossos impostos em organizações “sem fins lucrativos” todos formados por católicos franciscanos (que me desculpem a comparação religiosa) sem o intuito de lucrar com estes trabalhos e estudos. Fica cada dia mais nítida e escancarada a certeza de nossos governantes na falta de capacidade neurológica de nossa população, pois “engolimos” até este tipo de fábula…
PRESERVAR! Volto à questão central desta discussão:
PRESERVAR o que?
Pois mais de 90% das áreas rurais do município de Alta Floresta já estão ocupados e produzindo carne para o país. Madeiras nobres e de valor econômico já foram extraídas há muitos anos atrás, quando não se tinha a menor idéia de manejo florestal.
Qual então é a verdade atrás destas operações mirabolantes e cinematográficas que estão ocorrendo na região? Qual o objetivo? Pois conter o desmatamento não é! Já temos todo o território do município aberto e em produção. Conter a extração ilegal? Extrair o quê? Já que todo nosso estoque florestal já fora explorado!
O que se quer é invibializar economicamente uma região, afastando novos empreendedores, novos empresários para a região. Cerceando o direito dos que aqui já se encontram, transformando-os em criminosos ambientais, com penas maiores que de um assassino profissional! Isto mesmo. Se você matar alguém, paga fiança e sai da cadeia respondendo em liberdade, aguardando seu julgamento que pode demorar uns 10 anos em média. Se você “agredir” o meio ambiente, é inafiançável. Você vai preso e sem direito a mais nada, apenas a ser humilhado publicamente diante de toda a sociedade que você vive.
As multas astronômicas e impagáveis aplicadas pelo Ibama e profanadas na mídia como combate governamental ao desmatamento e aos criminosos ambientais são 99% questionadas judicialmente e caem para aproximadamente 10% do valor aplicado. Por que então aplicar estas multas inconstitucionais? Para “inglês” ver e aplaudir!
Agora a Receita Federal também entrou na dança, questionando os valores das declarações de ITRs, aplicando multas que superam os valores venais da propriedade… Mais uma arma do governo para iludir a população! Pois certamente serão questionadas judicialmente e com ganho de causa óbvio para os proprietários rurais.
O “governo Lula” está surpreendendo (pessimamente é claro)…
Pois não mede esforços para atingir o objetivo de maquiar toda esta situação. Sempre na busca dos “bandidos” que o mesmo julga e condena pela mídia e ações de suas autarquias. Onde está o poder judiciário?
Neste governo, considerado pelos radicais e representantes das chamadas “classes desfavorecidas” como exemplo de competência e honestidade, já tivemos casos escombrosos de corrupção ativa e passiva nos mais diversos escalões do governo federal, desde desvios de conduta de inúmeros funcionários públicos a ministros, chefe da casa civil, chefe do gabinete da presidência, etc…
Todos estão envolvidos, se beneficiaram da falência total do Estado Brasileiro.
Ah… menos o Presidente… Ele diz que: “não sabia de nada!” E segue ileso de toda e qualquer denúncia de corrupção, logicamente blindado e protegido pela mesma empresa de mídia que comanda o país a mais de 25 anos.
Coincidências a parte, esta empresa recebeu um aporte do Banco Nacional do Desenvolvimento de alguns bilhões de reais para “rolar dívidas”.
Assim caminha a humanidade… E pensar que o “Collor” foi chamado de corrupto e destituído do poder por uma suposta utilização de um “Fiat Elba” de empreiteiros. Mas esta é outra história que nos leva a mais discussões e interpretações…
Meus amigos leitores, que tiveram a paciência e a atenção necessária para ler esta reflexão, peço que reflitam sobre o que a região norte de Mato Grosso está passando, do julgamento criminoso contra todos os empresários que aqui estão desenvolvendo suas famílias e sociedade.
Vamos conhecer um pouco mais da nossa história, local, regional e governamental, para podermos analisar esta situação atual sem cometer injustiças e difamações caluniosas.
Não podemos fazer de conta que visitamos in loco os problemas com um sobrevôo sobre uma pequena área da região apontada como devastadora, como fizeram a ministra Marina Silva e sua prole!
Somos muito mais que pontos de satélite. Somos uma sociedade. Somos pais de família e iguais perante a lei! Não podemos aceitar este tipo de segregação social e econômica.
Porque não fizeram um belo sobrevôo sobre as fazendas do grupo AMAGGI ?? Ah, sim, lembrei, o nosso governador (maior plantador de soja do mundo) apoiou o Lula no 2º turno… comprou mais de 100mil hectares com o financiamento do BID, mas tudo certinho… tudo dentro da lei… E com selo ambiental ISO 14000… Dá pra acreditar?
Lógico! Você tem alguma dúvida? São somente coincidências do destino! Vai ver não tinha combustível suficiente no helicóptero que eles estavam… Fica para próxima visita…
Visão crítica e sugestiva é fundamental para analisarmos nossos erros, verificarmos também as dificuldades enfrentadas e as barreiras vencidas, reconhecermos também os acertos, e concluindo, prospectarmos e lutarmos por um futuro digno para todos os cidadãos brasileiros.
Alta Floresta merece respeito! Mato Grosso merece respeito!
Você merece respeito!
Vamos PRESERVAR o nosso direito de pensar, criticar e decidir o nosso futuro! Esta sim é uma luta digna e ambientalmente responsável.
Desistir? Nunca.
Ludovico Wellmann Da Riva é empresário, administrador de empresas com pós-graduação na FGB-RJ e MBA em Agronegócios, morador de Alta Floresta
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