A falta de água com qualidade para consumo humano em várias regiões do planeta deve ser o principal problema ambiental do milênio. Estudo da ONU (Organizações das Nações Unidades) estima que problemas de abastecimento vão afetar 2/3 (quer dizer: de cada 9 pessoas 6 terão problemas) da humanidade por volta do ano 2.025 (e olha que ainda faltam 22 anos ) – hoje 1/5 já não tem acesso a água potável e o estoque disponível vem sendo contaminado pela falta de tratamento e no nosso caso por olhos grossos e falta de ação dos órgãos responsáveis pela fiscalização. Entre 1.990 e 1.995, a demanda por água cresceu duas vezes mais que a população, como resultado do uso intensivo em atividades industriais e agrícolas, (no nosso caso excesso de água sem tratamento adequado despejada com dejetos e química no córrego Azul afluente do Rio do Meio e córrego Jaracatiá afluentes bem perto da foz no riacho Carapá). Apenas 2.5% da água doce, desse total, só 0,07% estamos acessíveis ao uso humano. Os principais fatores de degradação dos rios e dos oceanos são os insumos usados pela produção industrial, pela atividade de mineração e pela agricultura- petróleo- carvões- mercúrio- e diversos fertilizantes e pesticidas e com os esgotos dos centros urbanos.
Mais de cinco milhões de pessoas morrem por ano em conseqüência de doenças associadas à má qualidade de água e a condição insatisfatória de higiene e saneamento básico. Especialistas da ONU calculam que metade da população dos países em desenvolvimento sofre de moléstias como diarréia e esquistossomose por causa da condição inadequada da água que utiliza.
Aqui no nosso município são os peixes que estão morrendo, nem mesmo jacaré e até sucuri não estão resistindo a poluição do ribeirão em pleno PORTAL DA AMAZÔNIA, uma festa para urubus que se encarregaram de fazer a limpeza. Suspeita-se que a mortandade de peixes foi provocada por química haja visto a existência de industrias próximo ao rio. O caso exige alerta das autoridades estaduais, pois a população da periferia que tem no rio sua solução alternativa na mistura usada nas restritas refeições de cada dia conseguida com a pesca está correndo risco de adquirem doenças e conseqüentemente provocação de despesas para a saúde pública.
Elias Alves Aranha – Alta Floresta