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Depois da derrubada

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Estive conversando com o Tonhão, um pioneiro em Sinop. Ele me falou de uma árvore, um pé de Mogno que tinha sobrado, solitário, próximo da reserva da Unemat. Segundo ele, com menos de cinco pessoas não se abraçava a árvore.

Tonhão lamentava: “Não sei como que foram tirar aquela árvore de lá. O pessoal ficava admirado quando vinha pra cá e via aquela árvore”.

No Tonhão eu acredito. Nos políticos não. Mas até um deles falou na cidade de Itaúba, recentemente: “Eu mesmo já derrubei muita árvore, um dia me disseram que a gente não sabia o valor que tinha essa floresta de pé…” E continuou discursando. Um discurso de quem parece ter aprendido que a floresta vale mais preservada, do que desmatada. Mas como também não dá pra acreditar em discurso de político!

O que dá para perceber é que cuidados com meio ambiente impõem-se sobre Poder Público e sobre comunidade. Se tivéssemos explorado as riquezas que ele oferece, ou oferecia, mais como ativo intangível do que ativo tangível, com certeza não estaríamos passando por crises gritadas aos quatro cantos pelos setores que se dizem produtivos da sociedade.

Acredito que hoje nosso município deveria urgentemente, buscar proteção, restauração e fiscalização do meio ambiente. Dentro disso não fugiríamos de atitudes que envolvessem o controle das queimadas, responsabilizando o infrator por suas conseqüências. Não vejo divulgação de infratores sendo punidos. Embora conviva com queimadas diárias, de maiores ou menores proporções, todas diminuindo minha qualidade de vida.

Outra medida que deve existir é a de reflorestamento da faixa de domínio das estradas municipais. Esta para podermos ver sendo colocada em prática deveria ser trabalhada juntamente com a promoção e educação ambiental com a participação até mesmo das faculdades que hoje estão em Sinop. Na Av. Brasília temos um exemplo de falta de ação para o reflorestamento. Temos uma larga avenida sem nenhuma árvore.

Embora já estejamos mudando o discurso, sabemos que não é o suficiente. Precisamos de ações, com a devida e indispensável publicidade que ajudem na transformação urgente por qual temos que passar quando falamos de meio ambiente.

Magnos Lanes Bauken de Oliveira é contabilista.

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