O sonho pode ser descrito como devaneio, fantasia, ilusão, utopia. Mas, aqui pra nós… Como é bom sonhar. Sonhar com o possível ou mesmo com o impossível. Não gosto muito de utilizar o termo impossível, até porque creio que todas as coisas são possíveis, claro que têm que ser reais.
Uma vez um professor disse uma frase que se tornou uma lição para mim, ele disse que “o impossível é expressão usada pelos fracos”, nunca esqueci. Passei a caminhar sendo guiado pelo sonho. Quer saber? Foi uma grande lição pra mim. Aprendi que vale a pena persistir num sonho.
Acredito que os sonhos foram criados para orientar as nossas vidas… Um ideal… Utópico… Mas, um horizonte a ser explorado.
Se formos atrás de respostas para tal indagação encontraremos na Bíblia Sagrada várias passagens que o próprio Deus revelou Sua vontade em sonhos ou mesmo incentivou sonhadores a continuar sonhando.
Agora tem sonho que precisamos nos esforçar bem mais além das nossas possibilidades… O sonho de um país mais justo, de uma sociedade com seus direitos garantidos… Um povo feliz com o seu governo. Por falar em governo, como é difícil continuar valorizando os nossos políticos depois de eleitos! Antes, vale o poder do discurso, do convencimento, das camaradagens, das promessas, depois vêm os favoritismos, os desmandos, as controvérsias, os descasos. Tem até político acreditando que o poder concedido pelo povo através do voto é um direito de exclusividade pessoal quando na verdade deveria ser motivado pelo coletivo representado.
E quando o sonho não passa de um pesadelo? Esta é a outra face dos extraordinários feitos da nossa sociedade, pois aqueles que devem garantir os sonhos também são acusados de práticas ilícitas. Os organismos governamentais da garantia da lei são acusados das mesmas práticas… Meu Deus! O sonho passa também por momentos de pesadelo. O poeta já dizia: “Sonho que sonha só é só um sonho… Sonho que se sonha junto é realidade”.
Os sonhos que a gente sonha vão bem mais além dos extremismos partidários e dos rotineiros casos de corrupção no cenário da política brasileira, vão bem mais além do individualismo como meta de sobrevivência. Sonhamos sim, com um futuro de conquistas pessoais nos limites da ética e da moral, com um país mais preocupado com o bom emprego dos recursos públicos e com políticos capazes de observar além do horizonte, pois, creio que é lá onde estão os ditames da correção de atitudes e os preceitos da honestidade e da honra.
Átila Wanderley da Silva é graduado em Comunicação Social