Com relação à resposta dada pelo senhor secretário de saúde de Sinop Valério Gobbato à minha “indignação” com a situação de atendimento às pessoas no P.A do município, quero dizer o seguinte:
O servidor público tem o “dever” de aplicar bem os recursos públicos arrecadados em prol de serviços de “qualidade” à população, portanto, não fazem mais que sua “obrigação” em melhorar o atendimento prestado na área da saúde, ou seja: não prestam “nenhum favor” à população de Sinop, pois todos neste país pagam impostos, desde o mais humilde até o mais abastado cidadão, desta forma, o serviço prestado no P.A. não é gratuito, é “pago sim”.
Em segundo lugar, minha indignação se deve ao “fato” e não suposição, em ver cidadãos Sinopenses “humilhados” aguardando socorro deitados no chão, sem um único assento para se acomodar melhor. Isto, diga-se de passagem, é condição degradante a que se expõe o cidadão.
Em terceiro lugar, “duvido, e muito,” que o município não disponha de recursos próprios para comprar dois bancos grandes de madeira, ou mesmo mandar confeccioná-los em uma madeireira local, e colocá-los à disposição do P.A. em Sinop.
Em quarto lugar, quero dizer que se o cidadão procura o P.A e aguarda socorro deitado “gemendo” ao chão, é porque está em emergência “sim”, senão teria procurado o posto de saúde geralmente mais “próximo” de sua residência, ou teria se tratado em casa mesmo.
Em quinto lugar, se o mesmo não o faz, muitas vezes é porque “não” conseguiu atendimento adequado nos postos de saúde, pois muitas emergências ocorrem fora do período de funcionamento dos postos de saúde,isto sem falar na demora, muitas vezes no atendimento.
Em sexto lugar, já presenciei muitas vezes, pessoas aqui no município, chegando de “madrugada” para pegarem suas “senhas” nos postos de saúde e aguardarem atendimento “desesperadas”, daí o motivo na maioria das vezes em se procurar adendimento mais “rápido” no P.A.
Em sétimo lugar, se a sáude vai mal como o senhor mesmo diz em todo o Brasil, isto não é “motivo” para aceitarmos que os doentes do município também pereçam na mesma condição jogados ao chão sem um único assento ou acomodação para aguardar atendimento.
Sem mais para o momento, votos de estima e consideração.
Othmar Thomaz Ility é piloto comercial, empreendedor.