O reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), professor Evandro Soares da Silva, recebeu na manhã desta segunda-feira (12) um grupo de manifestantes do curso de Geologia, que reivindicaram melhores condições para a realização das atividades de campo da graduação e se posicionaram contra os cortes nos recursos destinados à assistência estudantil, visando não apenas a continuidade da formação profissional, como a permanência na universidade.
No encontro, o reitor explicou sobre os recentes bloqueios nos recursos da UFMT, além da redução gradativa do orçamento de todas as universidades federais nos últimos anos, mas assegurou aos manifestantes que tanto as aulas de campo, quanto as ações que visam a permanência na Instituição, são prioridades de sua gestão.
“Hoje na UFMT temos quase 70% dos estudantes com renda familiar per capita inferior a um salário mínimo e meio, então a maioria dos estudantes estão com algum nível de vulnerabilidade socioeconômica. Com os contingenciamentos e com as reduções do orçamento nós passamos a readequar esses valores”, explicou o reitor.
Segundo ele, a instituição reduziu os contratos de limpeza e vigilância, apesar dos serviços serem considerados importantes. “No entanto, o último bloqueio nos pegou de surpresa. Agora estamos no processo, primeiro, de buscar junto do Congresso e junto da equipe de transição a recomposição desses valores, e, além disso, de adequar os gastos do final de ano para cumprir com as nossas prioridades como instituição de ensino”, afirmou.
Também participou do encontro a vice-reitora da UFMT, professora Rosaline Rocha Lunardi.