Stenio Garcia, de 90 anos, enfrenta as consequências da covid-19, após testar positivo em setembro deste ano. O ator ficou com uma sequela no pulmão e disse que foi preciso tomar anticoagulante em razão do risco de trombose depois da doença.
Em entrevista ao jornal O Globo, o ator contou que por suas taxas de D-Dímero continuarem elevadas se mostrou necessário o anticoagulante, porque é um indicador que detecta quadros de trombose.
“São aspectos da vida. Peguei a doença e sobrevivi. Estou melhorando”, disse.
O ator afirmou que retomou a rotina de exercícios e conta com o auxílio de uma personal trainer. “Faço aeróbico, musculação… A atividade física é algo que faz parte da minha vida. Sempre gostei e acho que é essencial para a carreira de ator. O corpo é a nossa ferramenta de trabalho”.
O artista declarou ter muita saudade de atuar e que se sente vivo quando está trabalhando. “É o meu trabalho, é o que eu sei fazer bem: transmitir histórias para as pessoas a partir da minha vivência”, destacou.
A volta deve ser um projeto de uma peça de teatro ao lado da mulher, a atriz Marilene Saade. No entanto, o trabalho só será feito após o fim da pandemia da covid, já que apresenta riscos à saúde de Stenio. Além disso, o ator, que está no ar na reprise de “O Rei do Gado” na TV Globo, falou da parceria de trabalho com grandes amigos, como Antonio Fagundes e Bete Mendes.
“Eu e Fagundes temos uma história muito longa na TV e no teatro. Nos conhecemos muito bem, e isso tornou o trabalho muito mais interessante. A parceria com a Bete também foi incrível. Lembro que eu e ela comentávamos sobre os ruídos daquela região. Eram sons da natureza que a gente não ouvia mais na cidade. O som dos bichos. Acho muito importante a novela voltar a ser exibida neste momento em que a preservação daquele local se tornou uma discussão tão urgente”, finalizou.