O Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) confirmou, hoje, que o Ministério da Economia efetivou um novo bloqueio nas programações orçamentárias da instituição. A redução foi de R$ 2,2 milhões, segundo o instituto.
“Com esse novo bloqueio, a redução orçamentária chega a R$ 8,3 milhões em 2022, já que, em junho deste ano, o Ministério da Economia já havia cancelado R$ 6,1 milhões em despesas discricionárias do IFMT”, disse a reitoria, por nota.
Segundo o IFMT, o montante bloqueado afeta as áreas de ensino, pesquisa e extensão, assistência estudantil, contratos terceirizados, projetos em andamento, editais de pesquisa e extensão, eventos, diárias, passagens e outros.
“Além do bloqueio orçamentário, o decreto 11.269/2022 zerou os limites de pagamento das despesas discricionárias da instituição. Com essa medida, a instituição fica impossibilitada de efetuar pagamento de compromissos financeiros já assumidos, despesas liquidadas em 2022”.
A equipe técnica orçamentária informou que está avaliando o impacto do bloqueio em cada campus e na reitoria, para que sejam realizados os encaminhamentos necessários. Segundo o IFMT, parte dos recursos bloqueados já haviam sido comprometidos (aprovisionados) pela instituição e, com o bloqueio, deverão ser revertidos.
“Como já demonstramos em notas anteriores sobre o tema, cada corte feito significa menos atividades de laboratório, menos eventos para compartilhamento de experiências de pesquisa e de extensão, menos projetos para auxiliar na resolução de problemas de comunidades e menos parcerias com empresas para soluções com menor custo e desenvolvimento nacional”, destacou a instituição.
“A reitoria do Instituto Federal de Mato Grosso reafirma o seu compromisso em continuar reivindicando a suspensão dos bloqueios, visando à manutenção de suas atividades e ao cumprimento do seu papel primordial: oferecer educação pública, gratuita, de qualidade e inclusiva”, concluiu.