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Sinop: presidente de entidade avalia que é preciso melhorar esgotamento sanitário após cair limite de andares de novos prédios

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Só Notícias/Mylene Dias (foto: Só Notícias/Lucas Torres)

O presidente da associação das Empresas Loteadoras de Sinop, Thiago Trevisol, avaliou que o projeto de lei complementar, aprovado pela câmara municipal, na semana passada, acabando com limite de andares para prédios residenciais e comerciais no quadrilátero central (avenidas Tarumãs a Palmeiras e da Jacarandás a Ingás) “ vai ajudar o empreendedor que vem de fora a ser mais viável o negócio dele”. “A tendência é que a parte mais próxima do centro da cidade edifique prédios bem altos, já se ouve falar de algo em torno de 40 a 50 andares”, disse, ao Só Notícias.

A lei que está vigorando permite 21 andares nos edifícios da região central, agora, a quantidade fica livre dependendo do terreno. Em outros locais da cidade, incluindo os novos loteamentos a permissão é de até oito andares, com a alteração aprovada passa ser 12, tanto comercial quanto residencial e misto. Já nos imóveis que estão em avenidas são permitidos 21 andares e, com a atualização, o limite passou para 25.

Thiago destacou que prédios mais altos permitem maior viabilidade financeira para empreendedores. “Em alguns locais era muito limitada a construção e acabava inviabilizando a edificação, por exemplo, esses que aumentaram de oito para 12 andares, o que o pessoal reclamava é que oito em alguns locais era pouco para o valor do terreno, então acabava ficando caro para cada andar, teria que ter mais andares para se viabilizar”, considerou.

Thiago ainda considera a liberação como uma “porta aberta” para novos investimentos prediais. “Claro que vai ter a parte de viabilizar a estrutura desse prédio, uma vez que solo de Sinop não tem um suporte bom, então tem que fazer uma estrutura muito pesada” e manifestou que essas edificações maiores possam ser construídas também é preciso avançar no esgotamento sanitário. “Hoje a gente não tem esgotamento sanitário na cidade e a preocupação que se pôde ver na audiência pública e que todos os empreendedores que trabalham com edificação e verticalização apontaram, é que sem o esgotamento sanitário de nada adianta fazer essa alteração na legislação permitindo mais andares, porque a viabilidade técnica onde tem que se implantar fossa, filtro e sumidouro, não abre essa possibilidade de se edificar muito”, afirmou.

As regiões mais beneficiadas com a alteração serão as que já têm sistema de esgoto implantado, segundo o presidente. “Parte do esgotamento sanitário ainda vai ter que ser resolvida com o poder concedente e a concessionária para achar o caminho que solucione, embora eles estejam trabalhando nisso há um tempo, porém é um processo moroso e burocrático, que vai ter que ser superado para dar a viabilidade para os empreendimentos de acordo com o que foi aprovado”. “Nos pontos que tiver esgotamento sanitário vai ser muito benéfica, onde não tiver, não vai resolver muito o problema da verticalização”, acrescentou.

A alteração da lei foi proposta pelo prefeito Dorner e deve vigorar a partir do próximo ano.

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