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Crônica de um naufrágio anunciado

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O Brasil, neste momento, pode ser comparado a um grande e luxuoso transatlântico, aparentemente navegando nas águas tranqüilas, do mar de lama.

No salão de festas, decorado com cortinas de linho egípcio, o Capitão com sua barba grisalha, recebe os convidados para a grande festa have.

Entre doses alternadas de wisk escocês e a legítima cachaça mineira, sonha em permanecer neste emprego, por pelo menos mais uns vinte anos, enquanto observa sorrindo, a fumaça do seu charuto Havana subindo em espirais. Um pequeno mimo do amigo e ídolo, Fidel Castro.

No telão reprisa o último capítulo da telenovela diária apresentada pelo casal global.

Passageiros congestionam as linhas telefônicas para votar no reality show nacional.

A orquestra continua a tocar marchinhas de carnaval, regida pelo maestro do populismo, Hugo Chaves, enquanto socialytes e mulatas besuntadas chocoalham as genitálias em frente às câmeras de TV.

Banqueiros, magistrados, lobistas, deputadas, deputados, traficantes, cafetinas e garotas de programas, rodopiam pelo salão, atirando entre gargalhadas, confetes e serpentinas confeccionadas com notas de cem dólares, num autêntico trenzinho da alegria, enquanto alguns parlamentares servem mais uma pizza quentinha ao pessoal da terceira classe.

O MST acaba de invadir a despensa do navio onde são produzidos os alimentos.

E o Greenpece estende uma enorme faixa no convés, onde se lê: A AMAZÔNIA É NOSSA – FORA BRASILEIROS.

Na cozinha, alguém rouba as últimas batatas do sopão coletivo de logo mais, do programa fome zero.

Na casa de máquinas, o AGRONEGÓCIO, principal motor de navio acaba de quebrar, enquanto começa a entrar água nos porões, pois alguns petistas comandados por Zé e seus marketeiros fizeram um grande rombo no casco do barco.

No horizonte, raios e nuvens negras indicam a aproximação da tempestade.

Na cabine de comando o médico sanitarista ……
OPS: Perdão, o timoneiro segura ou melhor, segurava o leme com mãos firmes, embora sujas, sem enxergar através de sua miopia que o navio está fora de rota, e a bússola aponta para o pólo norte.

Um grande barulho chama a atenção de todos. É o candidato do PSDB que chega, montado em seu cavalo baio, brandindo sua espada de fogo. Será o salvador da pátria ou o terceiro cavaleiro do Apocalipse?!?!

Alguém de bom senso, procura em vão pelos botes e coletes salva-vidas, mas eles foram roubados e escondidos no exterior.

O navio está adernando perigosamente para a esquerda.

Ratos e ratazanas obesas começam a disputar entre guinchos e mordidas quem primeiro abandona o barco

SALVE-SE QUEM PUDER! ! !

Clayton Arantes é produtor rural em Sinop

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