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Corregedoria afasta delegado em Sorriso e abre sindicância para apurar abordagem em Cuiabá

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Só Notícias/Kelvin Ramirez (foto: Só Notícias/Lucas Torres)

A Corregedoria Geral da Polícia Civil instaurou hoje, a sindicância administrativa para apurar a conduta do delegado Bruno França Ferreira, durante abordagem a uma residência em condomínio, na capital, na última segunda-feira (27), e determinou o afastamento preventivo por 60 dias, podendo o prazo ser prorrogado por igual período. Bruno atualmente está lotado na delegacia de Sorriso. 

Em nota, a Polícia Civil destacou que será apurado as condutas do delegado em razão da “entrada e abordagem a família na residência e também, posteriormente em relação ao advogado da família, na Central de Flagrantes em Cuiabá”. O documento ainda cita que o afastamento preventivo do servidor é uma medida para “melhor andamento dos trabalhos”. Foi informado ainda que não foi recebido pelo órgão corregedor um pedido formal feito pelo servidor do afastamento do cargo, conforme o delegado havia anunciado em comunicado à imprensa. 

A câmera de segurança instalada na casa registrou o momento em que o delegado arromba a porta para prender uma mulher que, supostamente, teria descumprido uma medida protetiva contra seu enteado, de 13 anos. Foi registrado a abordagem do profissional, que estava acompanhado de mais três policiais do Gerência de Operações Especiais armados com fuzis, quando no momento em que entra na casa manda que todos deitassem no chão.  

Uma criança, de 4 anos, estava no local, no momento. O delegado ameaça a mulher afirmando que “a próxima vez que ela chegar perto do meu filho, vou estourar a cabeça dela”. Na delegacia, o advogado também registrou ofensas do delegado. 

Outro lado
Em nota divulgada hoje, o delegado diz que “conforme registrado em procedimento sigiloso na Delegacia Especializada de Direito da Criança e do Adolescente, há meses a conduzida vem perseguindo, humilhando e aterrorizando o menor de maneira injustificada, motivo este que levou o Poder Judiciário a deferir pedido de medida protetiva em favor do infante”, diz a nota. 

O delegado ainda destacou que o “procedimento investigativo que a autuada se deslocou até a quadra poliesportiva que se encontrava a vítima e iniciou os ataques, recorrentes e injustificáveis contra o adolescente que, após se refugiar na casa do amigo, pediu socorro”. O servidor alegou que que diante dos fatos entendeu que se tratava de uma situação flagrancial, onde pediu apoio a colegas da Polícia Civil. 

Bruno França ainda pediu desculpas pelo “susto causado a criança inocente que se encontrava dentro da residência. Não sabíamos da presença desta no interior do cômodo antes da entrada e, desde o ocorrido, a ideia do medo que causei a essa menina é, de longe, aquilo que mais tem me machucado”, completou. No fim da nota, disse que “quanto a decisão de enfrentar a agressora e realizar sua captura, tal conduta não possui qualquer atitude ilicitude e não goza de arrependimento da minha parte. Desde a noite de 28/11 venho sendo atacado na imprensa de forma injusta e não verdadeira pela conduzida, todavia desde a noite meu enteado está, finalmente, protegido e seguro”, finalizou.

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