A Polícia Federal deflagrou, há pouco, a Operação Autoimune, para desarticular esquema clandestino de importação e comercialização de medicamentos falsificados e de origem estrangeira. Um mandado de prisão preventiva foi cumprido em Cuiabá. Outro mandado de busca e apreensão foi em Campo Verde.
O mercado paralelo de medicamentos estrangeiros contava com a participação de diversas empresas de fachada, em 65 municípios do país localizados em 16 Estados e no Distrito Federal, movimentando, em 10 meses, cerca de R$ 4 milhões.
Foram expedidos 32 mandados de buscas e apreensões no Mato Grosso do Sul (Campo Grande, Ponta Porã), Goiás (Goiani, Abadia de Goiás), São Paulo (Marília, Fernandópolis, Ocauçu), Rio de Janeiro (Angra dos Reis) e Espírito Santo (Vila Velha). As investigações iniciaram com apreensão no Aeroporto Internacional de Campo Grande (MS) de várias caixas de medicamento de origem argentina contendo o princípio ativo “neostigmina” desacompanhadas de documentação que comprovassem sua entrada regular no território nacional.
Foi apreendida caixa do medicamento imunoglobulina com origem argentina e comprovadamente falsificado.
O nome da Operação deve-se ao emprego dos medicamentos importados no tratamento de diversas doenças autoimunes, ou seja, patologias nas quais o sistema imunológico ataca células saudáveis, levando ao desenvolvimento dos mais variados sintomas.
A operação teve apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e as Vigilâncias Sanitárias do município de Cuiabá e dos Estados de Goiás, São Paulo e Espírito Santo.
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