sábado, 21/setembro/2024
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Os habitantes da bolha e do mundo paralelo

Wilson Carlos Fuáh – Economista Especialista em Administração Financeira e Relações Políticas e Sociais em Mato Grosso - [email protected]
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Quando as oportunidades que são raras deixar de atender ao nosso ego de imediato, logo passamos, a viver no limite do stress, e fechamos para o meio em que vivemos e passamos a habitar dentro de uma bolha imaginável.

Os habitantes da bolha criam um mundo paralelo e seguem pela vida negando a realidade e transformam as suas decisões futuras numa possível “partida” para outra cidade ou outro país, e são identificados com a repetição da frase: “aqui já não me cabe mais”.

Essa crise existencial é a mãe da intolerância, e uma simples brincadeira diferente, pode ser imediatamente recebida sem descontração e leva a desencadear reações de intolerâncias, comportamentos inadequados e expressões agressivas, com traços marcantes de irritabilidade e mau humor, abrindo assim, espaço para a instalação da doença do século, que mansamente pode arrebatar e toma conta das pessoas que vivem essencialmente sob a forma de competidor social, o que leva a estimular a ansiedade e que às vezes pode até levar a depressão. 
 Existem indivíduos que ao se sentir abandonados pelo mundo, suportam e administram com tranquilidade a solidão, entretanto, por outro lado, há pessoas que em condições idênticas, se entregam e se perdem no desequilíbrio, oportunizando que o vazio se instale na sua alma e aceitam que a tristeza apague a luz e o colorido da vida.

As pessoas só serão verdadeiramente livres quando deixarem de ser escravas das culpas e cobranças do passado, das inseguranças do presente e das preocupações constantes com a estabilidade da situação momentânea, e deixando que cada acontecimento seja apenas o reflexo dos nossos atos, pois são resultados de cada possível perda ou vitória, e que na verdade devemos usá-la como aprendizado para o amanhã.
 Ser livre é manter um caso de amor com a nossa própria existência, aceitando o passado e o presente como são, enfrentando, compreendendo e desvendando seus mistérios sem criar expectativas exageradas, sobre tudo, saber esperar que o tempo futuro esteja livre para podermos representar o nosso papel no grande espetáculo da vida, e assim, poder estar disposto a viver intensamente às coisas simples, sem se importar com a mensuração das suas ações sobre o tempo exigido para vivê-las. 
 O importante é seguir apreciando cada emoção minuciosamente, sabendo entendê-la e aceitá-la e sendo menos rigoroso consigo mesmo e principalmente sentir o prazer de compartilhar os doces momentos da vida, e não desistindo nunca, porque sempre haverá pelo menos uma porta que nos abre cheia de novas oportunidades.

O importante é saber qualificar as ajudas externas, prezado pelos incentivos e o calor afetivo familiar, que são os verdadeiros pilares de sustentações, e que podem ser transformados em suportes emocionais que estão a nossa disposição e que as vezes é a última oportunidade para alterar o quadro de insatisfação interior e ser um instrumento para podermos redesenhar um novo caminho para novas conquistas.

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