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IMAC Mato Grosso apresenta na COP27 passaporte verde com projeto inovador na pecuária

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

Com pilares do Código Florestal Brasileiro, os critérios de monitoramento do Protocolo Unificado do Ministério Público Federal, as exigências dos mercados consumidores e a adoção de tecnologias para intensificação da produção sustentável, o Instituto Mato-grossense da Carne (IMAC) apresentará o projeto Passaporte Verde, na 27ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), que está sendo realizada no Egito.

A apresentação será na próxima quinta-feira (17) e o diretor técnico operacional do IMAC, Bruno Andrade, explica que o projeto é uma estratégia pactuada entre o setor produtivo e público para eliminar o desmatamento ilegal de propriedades pecuárias, valorizar a biodiversidade, melhorar o balanço de emissões gases de efeito estufa e garantir a inclusão social de pequenos e médios pecuaristas.

“O Passaporte Verde é um protocolo que vai garantir a rastreabilidade socioambiental e a qualidade da carne de Mato Grosso. O objetivo principal dele é que consigamos fazer a rastreabilidade dos animais desde o nascimento até o abate, em acordo com produtores, indústria frigorífica e o Estado”, explicou.

A ação reúne projetos e ações já implementados, desenvolvidos e aplicados pelo Imac, em Mato Grosso. São eles o Programa de Reinserção e Monitoramento do Imac e o Observatório da Carne de MT. Também agrega o Mapa do CAR, desenvolvido pelo Instituto Ação Verde com participação significativa do IMAC e outras entidades do setor produtivo. “Vai ser a primeira vez que vamos levar resultados de projetos que já iniciamos e realizamos em 2020 e os novos projetos para os próximos anos, como a novidade que é o Passaporte Verde”, pontuou o diretor.

Esta é a primeira edição da COP em que o Instituto Mato-grossense da Carne participa com mais efetividade, com apresentação de projetos, ações e trabalhos já desenvolvidos pela cadeia da carne. A comitiva será composta pelo diretor do conselho, César Miranda, que também é secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec) e presidente da instituição, Caio Penido, os diretores Paula Sodré (executiva), Bruno Andrade (técnico operacional) e da assessora Ludmylla Moura (comunicação).

O IMAC representa a cadeia produtiva do pasto ao prato, com a participação de entidades que representam o pecuarista, a indústria frigorífica e o governo de Mato Grosso, com objetivo de apresentar a sustentabilidade diariamente praticada no Estado. A diretora executiva Para Paula Sodré avalia que a participação efetiva na COP será especialmente para comunicar, promover e apresentar as boas práticas e ações da cadeia da carne mato-grossense, cumprindo o principal papel do Instituto, que é a promoção.

“O momento atual é de protagonismo. De sairmos da defesa e partirmos para ação efetiva. É falarmos o que já fazemos, entendemos e o que o produtor faz muito bem feito, sem estarmos na condição de prestadores de contas. Esse é o principal objetivo e contribuição do Imac para a cadeia produtiva da carne, estar na COP27”, analisa.

Dentre as ações estão a participação dentro do estande do Consórcio da Amazônia Legal, com programação definida para o dia 17 para apresentar todos os projetos e há reuniões agendadas com representantes da França e China para mostra dos trabalhos desenvolvidos pelo Imac.

A informação é da assessoria.

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