A CPI da Energisa em Mato Grosso aprovou o relatório final concluindo que houve piora na prestação de serviços da empresa na comparação entre 2020 e 2021, além de aumento no tempo de atendimento ao consumidor, crescimento do valor pago pelos mato-grossenses a título de compensação por falha no serviço. O relator da CPI, deputado Carlos Avallone (PSDB), explicou que foram destacados dados de medidores da continuidade de fornecimento de energia elétrica. Em 2020, o número de consumidores que sofreu diretamente com a má qualidade do serviço era 239.732 e passou para 413.961 no ano passado, aumento de 73%. O presidente da CPI, deputado Elizeu Nascimento, ressaltou ainda que um dos avanços obtidos durante as investigações foi a redução do ICMS da energia, que caiu de 27% para 17% (por decisão do governador Mauro Mendes) e também apresentou relatório em separado. Embora o texto indicasse conclusões parecidas com o relatório aprovado, o encaminhamento final apontado era de cassação de concessão da Energisa. “Apresentei o pedido de distrato do contrato. Para mim, seria a resposta à altura do que a sociedade mato-grossense necessita”, justificou o presidente da CPI.