Mato Grosso foi destaque na produção de energia renovável, com as fontes oriundas de investimentos na geração de etanol de milho, energia hidráulica e produção de etanol hidratado e anidro, de acordo com o “Balanço Energético de Mato Grosso e Mesorregiões – 2021”, divulgado nesta terça-feira, pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), em parceria com o Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Planejamento Energético (Niepe), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). As informações são referentes ao ano base de 2020.
Outro destaque do estudo, apontado no balanço energético, foi a produção de energia primária entre os anos de 2010 e 2020 que triplicou. Passando de 2,8 milhões toneladas equivalentes de petróleo (tep), para 7,4 milhões. Enquanto o Brasil produziu 74% de sua energia elétrica por fontes renováveis, Mato Grosso atingiu 94% e exportou 60% da energia elétrica produzida em 2020.
O balanço energético, com ano base em 2020, apontou ainda que investimentos e incentivos em Mato Grosso, iniciados na atual gestão estadual, em plantas de produção de etanol de milho, de biogás, em energia solar fotovoltaica e em operações de hidrelétricas, entre outros, vem duplicando a oferta de energia, sendo possível explorar 50% do potencial de 21. 000 MW de energia elétrica.
As informações apontadas no balanço foram divulgadas, durante um workshop na realizado em auditório da UFMT, campus da Capital, pelas equipes da Sedec, UFMT e especialistas. A sua publicação é um instrumento fundamental para o planejamento energético regional, na definição de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do setor e fonte confiável de informações a investidores e empresários que desejam se instalar no Estado, com a garantia de sustentabilidade na instalação de suas plantas industriais.
A equipe da Sedec, e do Estado, estuda a possibilidade de criação de políticas públicas que visem explorar, de forma sustentável e eficiente, os recursos energéticos renováveis disponíveis, bem como melhorar a eficiência da geração e distribuição de energia nas mais diversas regiões do estado, reduzindo as perdas no processo e garantindo a utilização dos recursos naturais disponíveis, hoje e no futuro.
O balanço por mesorregiões disponibiliza informações, como oferta e consumo, recursos energéticos primários e secundários – renovável ou não –, importação e exportação, matéria-prima e comércio de energia, entre outros.