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Tribunal reduz pena de condenado por homicídio em Sinop e autoriza regime aberto

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Só Notícias/Herbert de Souza

O Tribunal de Justiça reduziu a pena de Alexandre dos Santos Forte, 39 anos, condenado por assassinar Joel Cavalcante Vale, 19 anos. O jovem foi morto a tiros, em outubro de 2013, em um bar na rodoviária municipal, na avenida Júlio Campos, crime motivado por uma dívida não paga pelo irmão da vítima.

Alexandre foi levado a júri popular este ano em Sinop e, apesar de denunciado por homicídio qualificado, cuja pena varia de 12 a 30 anos de prisão, acabou condenado por homicídio privilegiado, com pena reduzida. Isso ocorreu porque os jurados entenderam que Joel foi morto após provocar injustamente Alexandre. Com isso, o réu foi sentenciado a cinco anos de cadeia, em regime semiaberto.

Após o veredito, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça pedindo a modificação da pena, entendimento acatado pelo relator, desembargador Luiz Ferreira da Silva. Para ele, o cálculo da condenação não foi feito corretamente. Ao votar, o magistrado sugeriu a pena de quatro anos de reclusão, em regime aberto. A decisão foi seguida por unanimidade pelos demais desembargadores da Segunda Câmara Criminal.

Conforme Só Notícias já informou, na época, Alexandre se apresentou na delegacia de Polícia Civil e confessou ter assassinado Joel. Ele contou que era vendedor ambulante, havia saído da Paraíba e morava em Sinop, onde repassava óculos, redes e cintos para o irmão da vítima vender. Disse ainda que não recebeu o valor dos produtos repassados e ficou no prejuízo.

Uma testemunha relatou em juízo que trabalhava com o acusado e também conhecia a vítima. Esclareceu que Alexandre teria chamado o irmão da vítima para trabalhar, vendendo mercadorias na rodoviária. Afirmou que o irmão de Joel adquiriu algumas mercadorias para revender, no entanto não repassou o dinheiro da venda ao acusado.

A testemunha afirmou ainda que Joel tirava sarro da situação, fazendo chacotas em relação ao acusado. Relatou ainda que a vítima e seu irmão causaram um prejuízo de aproximadamente R$ 6 mil a Alexandre. Os deboches feitos pela vítima teriam durado por vários meses. Por esse motivo, o acusado teria comprado um revólver calibre 38, ido à rodoviária e feito 6 disparos em Joel, que morreu no local.

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