O policial civil, de 33 anos, foi preso ontem à noite, em um bar localizado na avenida Bruno Martini, no bairro Jardim Barcelona, por disparo de arma de fogo, desobediência e resistência. O suspeito é acusado de agredir um cantor e realizar disparo de arma de fogo.
Conforme registro da Polícia Militar, a vítima confirmou que estava cantando no local, quando uma mulher, que estava acompanhando o acusado, subiu no palco e o abraçou, no momento em que o policial também foi ao palco, desferiu um soco no rosto da vítima e sacou a arma de fogo. A vítima correu e ouviu um disparo. Ninguém foi alvejado.
O segurança do estabelecimento informou que o policial chegou no local “acompanhado de duas mulheres, quando a equipe realizou a revista pessoal ele se identificou como policial e registrou o nome em um livro de controle, de pessoas que entram no espaço portando arma de fogo”, conforme descrito no registro policial.
O segurança, conforme o boletim de ocorrência, confirmou a versão, detalhando que o suspeito “subiu no palco e agrediu o cantor com um soco, quando ele tentou tirar o policial de perto do cantor, o acusado sacou a arma e efetuou o disparo em sua direção (segurança)”. Uma cápsula deflagrada de munição nove milímetros foi localizada.
Ainda segundo o registro da PM, a equipe abordou o policial que estava armado e em visível estado de embriaguez. Ele se identificou como policial civil e entregou uma pistola calibre 9, com um carregador contendo 13 munições. Ao ser informado dos procedimentos e que seria encaminhado a delegacia, ele “desobedeceu a ordens dos policiais, desferindo socos e chutes, que causou lesão no rosto de um sargento”.
Foi necessário usar spray de pimenta e força para imobilizar o suspeito, que foi encaminhado algemado à delegacia de Polícia Civil, ouvido pelo delegado plantonista e autuado em flagrante. O procedimento será encaminhado para corregedoria da Polícia Civil. Uma mulher que estava junto com o policial, “jogou uma cadeira em direção aos seguranças do estabelecimento, momento em que a equipe policial deu ordem para a mulher”, que desobedeceu aos militares, também sendo dado voz de prisão para a mesma.