O técnico António Oliveira comentou sobre o revés diante do Flamengo por 2 a 1, no último sábado, na Arena Pantanal. O Dourado criou boas oportunidade durante os 90 minutos, mas voltou a sofrer com problemas defensivos que culminaram em mais uma derrota no Campeonato Brasileiro.
“Acho que a equipe depois do 1 a 0 soube reagir, mas não existe nenhuma organização no mundo que resista a alguns erros, que em alta competição, contra jogadores de altíssima qualidade, se paga caro. Foi o que aconteceu e pagamos caro por isso. Conseguimos fazer um bom jogo dentro das nossas perspectivas, mas cometemos dois erros que geraram dois gols do adversário e eles conquistaram os três pontos”, revelou, Oliveira.
O português destacou o bom volume ofensivo do Cuiabá, mas frisou que a próxima sequência deve decidir a permanência ou não do clube na elite do futebol brasileiro. “Temos que deixar de errar. Fomos organizados, tivemos oportunidades. Se demos 21 finalizações contra o Flamengo, alguma coisa conseguimos fazer. Somos uma equipe capaz, que sabe o que deve fazer com e sem bola. Agora temos três jogos para resolver nossa vida. Nesses momentos os grupos brotam e os grandes homens se veem. Tenho certeza de que nesses três jogos, os jogadores vão dar a resposta certa. Já não há espaço para errar, estamos em busca de resultados e não de desculpas”, destacou.
Oliveira também acrescentou que a equipe não pode mais cometer erros na reta final do campeonato. “Como disse, temos três jogos para resolver nossa vida e, na 38ª rodada, estarmos no mínimo em 16º. Não tenho dúvida nenhuma de que isso vai acontecer, porque vamos ter responsabilidade e consciência de que não há mais margem de erro nessa altura”,
Outro problema enfrentado pelo comandante, são várias lesões nas últimas partidas. “Dos problemas que nos vão surgindo diariamente, porque não sabemos com quem podemos contar quase até o momento do jogo, tenho que arranjar soluções. Tem sido um desafio tremendo, que me fascina, mas é evidente que, quanto mais regularidade e rotina criarmos dentro de uma boa que construímos, será sempre mais fácil. Nesta altura, o que estamos fazendo é tapar buracos. Mas cabe a mim, como líder desse processo, manter a equipe constantemente competitiva, independente do adversário”, finalizou.