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R$ 10 milhões para o chefe

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O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) foi comunicado nesta segunda do novo mandado de prisão expedido na 4ª fase da Operação Sodoma. A Polícia Civil diz que ele, ex-secretários e empresários são investigados por irregularidades na desapropriação do imóvel conhecido por Jardim Liberdade,  nas imediações do Bairro Osmar Cabral, em Cuiabá, no valor total de R$ 31,7 milhões. O pagamento foi feito para uma empresa de empreendimentos imobiliários, proprietária do imóvel, " propósito específico de desviar dinheiro público do Estado em benefício da organização criminosa liderada pelo ex-governador". A polícia informa também que "de todo o valor pago pelo Estado pela desapropriação,  o correspondente a 50%, ou seja, R$ 15,8 milhões retornaram via uma empresa", de "propriedade de Filinto Muller, em prol do grupo criminoso. De acordo com a investigação, a maior parte do dinheiro desviado, no montante de R$ 10 milhões, pertencia ao chefe Silval Barbosa, ao passo que o remanescente foi dividido entre os demais participantes, no caso os ex-secretários, Pedro Nadaf, Marcel De Cursi (Fazenda), Arnaldo Alves de Souza Neto (Planejamento), Afonso Dalberto (Intermat) e o procurador aposentado Chico Lima".  Silval deve depor ainda esta semana e, pelo jeito, vai continuar mais um bom tempo preso.

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