O ex-presidente do Intermat (Instituto de Terras de Mato Grosso), Afonso Dalberto, teve delação premiada homologada pela justiça, após ter sido preso e abrir o jogo sobre determinados esquemas no governo Silval. Uma das irregularidades reveladas aos promotores de Justiça e delegados do GAECO, do Ministério Público, apontam pagamentos superfaturados, além de propina, referentes às áreas conhecidas atualmente como Jardim Renascer e Jardim Liberdade, em Cuiabá. Outra foi na venda do terreno que abrigava a Escola Estadual José Magno, no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá. Dalberto disse, de acordo com o Diário de Cuiabá, que a área do Jardim Liberdade foi vendida por aproximadamente R$ 30 milhões. Desta quantia, recebeu R$ 600 mil de propina. Na área do Jardim Renascer, vendida por R$ 12 milhões, também houve esquema, mas Dalberto diz que não recebeu nada. Para ser beneficiado com extinção ou redução da pena no processo criminal no qual é réu, Afonso Dalberto se comprometeu a devolver R$ 1,430 milhão aos cofres do governo de MT.