Os três feridos na explosão da lancha que matou a arquiteta e empresária, Rita de Cássia Fernandes Lírio, de 25 anos, no último sábado à tarde, no lago Romancini, em Lucas do Rio Verde, continuam internados em tratamento dos graves ferimentos com queimaduras de terceiro grau. O empresário e esposo de Rita, Pablo Patrick, de 27 anos, está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no hospital São Lucas. O seu estado de saúde é estável, mas “seus rins não estão conseguindo filtrar todos líquidos que estão entrando, por conta da quantidade de medicamentos. Ele está em hemodiálise”, detalhou um familiar.
O outro jovem, Vinicius Lopes Marcari, 24 anos, continua internado na Unidade de Terapia Intensiva do hospital regional de Sorriso. Ele também está com o estado de saúde estável. A previsão de sair da intubação na sexta-feira, se as vias respiratórias apresentarem melhoras, explicou um familiar.
O terceiro ferido, Douglas Zache, está na UTI do hospital Santa Casa em Cuiabá, “sofreu uma parada cardíaca e conseguiram reanimá-lo. Já foi corrigida a desidratação que foi o que provavelmente ocasionou parada. Ele está recebendo o melhor tratamento em um lugar que tem todo o suporte necessário”, segundo atualização, ontem à noite.
Conforme já informou o Só Notícias, o Corpo de Bombeiros de Lucas do Rio Verde, detalhou que o proprietário da lancha (esposo de Rita) juntamente com Rita e dois amigos adentraram a lancha e foram até a outra margem do lago. “Assim que chegou do outro lado do lago, tentou dar a partida, momento em que teria iniciado fogo. Os dois amigos do proprietário foram arremessados para fora da embarcação, enquanto o dono tentou tirar sua esposa da lancha, após ele bater com a cabeça no painel da embarcação”, informou a guarnição.
Os militares fizeram o combate inicial e utilizaram equipamento motomecanizado motobomba para captar água do próprio lago. Foi feito o controle total do incêndio e realizada buscas no sábado, entretanto, o corpo de Rita foi achado somente nas buscas pelo domingo, na manhã, no interior da embarcação.
As causas da explosão seguem sendo investigadas pela Marinha do Brasil e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).