Cuiabá contabiliza 42 casos confirmados de monkeypox (varíola dos macacos), dos 60 que foram notificados até o momento. O primeiro foi registrado no dia 27 de julho, segundo a Vigilância Epidemiológica da secretaria municipal de Saúde.
Dos 42 positivados na Capital, dois deram entrada em unidades de saúde de Várzea Grande, mas são moradores de Cuiabá. Segundo a secretaria, é importante que as pessoas que tiveram contato com casos positivos fiquem atentas aos sintomas e, caso percebam o aparecimento deles, procurem uma unidade de saúde.
“O paciente é atendido em qualquer unidade de saúde. Se as lesões forem características de monkeypox, é feita a notificação imediata para a Vigilância. Com essa notificação, a equipe vai à unidade, junto com os profissionais, fazer a investigação. É coletado o material e encaminhado para o Lacen que envia a amostragem para o laboratório de referência nacional. Importa dizer que em qualquer local que o paciente entrar na rede é feita a coleta”, explicou Flávia Guimarães, gerente de Vigilância Epidemiológica.
Segundo ela,, informando ainda, a maioria das pessoas com a doença é adulta com idade entre 18 e 40 anos. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, ínguas, calafrios e cansaço em excesso. Em até três dias após o aparecimento da febre começam a surgir lesões na pele. Na fase final, a lesão apresenta uma crosta. As lesões são características mais específicas para monkeypox e a coleta é feita nesses locais.
Em caso de suspeita, o indivíduo deve procurar ajuda médica e permanecer em isolamento imediatamente. O médico também deve ser informado se teve contato com pessoas/casos positivos, com animal ou humano doente e material contaminado. Animais sadios não transmitem a doença.
A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única. Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus, podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados. A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).