Cleomar Martins, filho de Osmar Eduardo Martins, de 62 anos, esteve na delegacia de Polícia Civil, esta manhã, para prestar depoimento sobre a morte do pai, no último dia 11, após ser empurrado e atropelado, por uma carreta, e depois por um utilitário na BR-163. O suspeito foi preso na última sexta-feira, após receber alta hospitalar.
Em entrevista coletiva, Cleomar contestou a versão apresentada pelo acusado de empurrar o cai e pausar o acidente fatal. “Não condiz com a realidade, em momento algum meu pai o agrediu, a única coisa que fez foi chamar sua atenção, dizendo que era impossível ele não ter visto o carro (em que o suspeito colidiu), ou a sinalização, que não também não estava próxima, mas sim a mais de 30 metros”.
Assim que os dois iniciaram a discussão, o filho alegou ter intervido. “Pedi para que (Osmar) voltasse para o carro, pois a polícia já estava chegando e ele não iria a lugar nenhum com o veículo. Eu voltei na direção do nosso carro, quando escutei o acidente. Meu pai não é uma pessoa agressiva e não tinha condições de brigar com ele”, rebateu.
Conforme Só Notícias já informou, o suspeito apresentou versão, no boletim de ocorrência da Polícia Rodoviária Federal, que “estava conduzindo o meu veículo e visualizei o triângulo de sinalização, porém, estava muito próximo do carro danificado. Tentei desviar dos veículos que estavam parados, contudo, não consegui. Após a colisão, ao sair do meu carro, um senhor em aparente estado de embriaguez, veio alterado ao meu encontro com ofensas”.
Ainda em sua versão, ele afirmou sair “da confusão para ir ver o estado do filho (que estava em seu carro). Depois fui cobrar sinalização da concessionária da rodovia. Ao retornar para o meu veículo, a vítima veio novamente de encontro a mim. Ocorreu uma discussão e ele tentou me dar uma chave de braço, tentando sair desse golpe eu o empurrei. Ele tropeçou no meio fio e caiu na via. Nesse momento ele foi atropelado”.
Osmar morreu na hora e foi sepultado em Terra Nova do Norte (160 km de Sinop).