segunda-feira, 30/setembro/2024
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Tribunal mantém júri popular para acusado de matar vizinho por causa de discussão sobre lixo em Sinop

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/arquivo)

O Tribunal de Justiça decidiu manter a sentença proferida pela comarca de Sinop e, desta forma, o principal suspeito de assassinar Roberto Aparecido Mohylski, 49 anos, será submetido a júri popular. O crime foi cometido em dezembro do ano passado, na rua das Azaléias, no Jardim das Palmeiras. Vítima e suspeito eram vizinhos.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE), o denunciado teria colocado lixo em frente à residência das vítimas que, por sua vez, colocaram as sacolas de volta na frente da casa do acusado, situação que teria ocorrido pelo menos três vezes. Por esse motivo, o suspeito teria ido até a casa de Roberto, onde, repentinamente, sacou uma e atirou. O filho da vítima tentou socorrer o pai, mas acabou sendo atingido.

Mesmo ferido, o homem ainda conseguiu desarmar o suspeito e, em seguida, acionou a Polícia Militar, que efetuou a prisão. Conforme decisão da Justiça de Sinop, o réu deverá ir a júri popular por homicídio qualificado, consumado e tentado, cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas.

Ao recorrer, a defesa pediu a absolvição e alegou que o acusado “agiu com o único propósito de repelir injusta agressão das vítimas, usando moderadamente dos meios disponíveis”. Para o relator, desembargador Pedro Sakamoto, essa versão não encontra respaldo nos elementos de prova produzidos durante a primeira fase da instrução.

“Além disso, ainda que as vítimas tenham agredido ou ameaçado o recorrente, não ficou plenamente comprovado que ele se utilizou moderadamente dos meios necessários para repelir a suposta agressão, o que inviabiliza a absolvição na forma requerida”, comentou o magistrado, que teve o voto seguido por unanimidade pelos demais desembargadores da Segunda Câmara Criminal.

Conforme Só Notícias já informou, o perito criminal Carlos Siqueira detalhou que o tiro que acertou Roberto no braço e transfixou, atingindo o tórax, foi à curta distância e sem tempo de qualquer tipo de reação. Roberto era trabalhador na construção civil em Sinop. O corpo dele foi transladado para Umuarama (PR), onde foi sepultado.

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