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Daiana Garbin lamenta incerteza sobre fim do tratamento de câncer da filha

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Social News ( Foto: Reprodução / Instagram )

Após um ano desde o diagnóstico de câncer nos olhos da sua filha, Lua, com Tiago Leifert, Daiana Garbin desabafou não ter previsão de quando acabará o tratamento. Nesse meio tempo, o casal decidiu criar uma campanha de conscientização sobre o retinoblastoma.

Dessa forma, os dois desejam que outros pais detectem desde cedo sinais da doença nos olhos dos filhos para que o tratamento possa iniciar o quanto antes, e não em um período considerado tarde, como foi o caso da filha de Daiana e Tiago, que tem dois anos.

“Minha filha Lua está completando um ano de tratamento contra o câncer, e ainda não temos previsão de quando vai acabar. Eu e Tiago decidimos iniciar uma campanha de conscientização para que famílias detectem problemas oculares antes do que nós conseguimos, já que a Lua foi diagnosticada tarde (felizmente não tarde demais, mas tarde)”, disse ela à Quem.

Intitulada “De Olho nos Olhinhos”, a campanha prentede fazer com que os pais criem o costume de levar os bebês ao oftalmologista.

“Nosso principal adversário é o retinoblastoma, que é tão raro quanto perigoso e precisa ser diagnosticado rapidamente. Só que existem outras várias doenças oculares que prejudicam o desenvolvimento das crianças e acabam sendo detectadas muito tarde por dois motivos: facilidade de adaptação dos nossos bebês (e isso dificulta o aparecimento de sintomas) e também porque não temos o hábito de levá-los ao oftalmologista!”, afirmou.

Ela ainda acrescentou: “Por tudo isso é que temos de ficar de olho nos olhinhos! Todas as crianças têm que ir ao oftalmologista pelo menos uma vez por ano. Dos primeiros meses de vida em diante”, seguiu ela, que criou um filtro para o Instagram para lembrar os seguidores da campanha”.

Ontem, Tiago afirmou que se tornou ativista e resolveu trabalhar para mudar a lei e evitar a “sentença de morte” por câncer.

“Em breve quero também conversar com as pessoas necessárias sobre mudanças em algumas leis, tentar a criação de outras. No SUS, por exemplo, tem a lei dos 30 e 60 dias para o câncer. Você precisa começar a ser tratado até os 60 dias e ter um diagnóstico em 30 dias. O fato dessa lei existir já dói, porque em muitos casos, além dela não ser cumprida, em um tratamento de câncer, 60 dias pode ser uma sentença de morte”, disse ele, em entrevista ao jornal O Globo.

Dessa forma, o apresentador afirmou que tentará agilizar os processos para o paciente ter um diagnóstico o quanto antes e poder ser salvo.

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