Riva ficou calado, nesta 2ª, quando foi intimado para depor, para a juíza Selma de Arruda, sobre investigações na operação Célula-Mãe, que apura suposto esquema de desvio de R$ 1,7 milhão da Assembleia, por meio de simulação de compras com os valores das verbas de suprimentos. Inicialmente, apenas o interrogatório de Maria Caramelo )ex-chefe de Gabinete de Riva) seria adiado, mas como outro ex-chefe, Geraldo Lauro ficou em silêncio durante o interrogatório, a juíza decidiu que eles serão reinterrogados após a oitiva da última testemunha, no final de abril. "Nunca me preparei tanto para uma audiência como hoje. São 20 laudas de anotações que fiz, após uma análise minuciosa do processo. Mas, por uma orientação do meu advogado, peço que a senhora me dê o direito de permanecer em silêncio. A testemunha Nadir, mesmo que arrolada pela Maria Helena, irá fazer muitas afirmações imputadas a mim. Ela foi secretária do Serviço Legislativo por 18 anos, em todo o período em que estive na presidência e 1ª secretaria da Assembleia", disse Riva.