terça-feira, 24/setembro/2024
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Juíza não vê indícios e manda soltar acusado de espancar jovem até a morte no Nortão; outro vai a júri

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Só Notícias/Herbert de Souza

A juíza Daiane Marilyn Vaz decidiu soltar um dos acusados de envolvimento no assassinato de Cristina Alves da Silva, 21 anos. A jovem foi espancada até a morte em abril do ano passado, no bairro Nosso Lar, no município de Brasnorte (400 quilômetros de Sinop). Dois suspeitos foram presos ainda naquele mês.

Para a magistrada, não ficou comprovada a participação de um dos réus no feminicídio e, por isso, ele não será levado a júri popular. “Assim, compulsando os autos, verifico que o fato foi devidamente comprovado, constitui infração penal e não estão presentes causa de isenção ou exclusão do crime. De mais a mais, apesar de não haver indícios de que a autoria recai sobre o réu, de igual sorte não se encontra comprovada, cabalmente, sua inocência”.

Já o outro acusado de assassinar Cristina continua na cadeia e irá a julgamento, por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil, de maneira cruel e contra a mulher em razão do gênero (feminicídio). “Portanto, da prova coligida verifica-se a presença de indícios suficientes de autoria em relação ao denunciado. Ainda que não almejasse matar a vítima, os golpes que desferiu em Cristina foram causadores de seu óbito, de modo que aceitou a possibilidade do resultado morte”, concluiu a juíza.

A denúncia inicial do Ministério Público do Estado (MPE) apontava que o crime havia sido cometido por quatro homens, dois ainda não identificados. Segundo essa versão, o réu (que está preso e irá a júri) não aceitava o fim do relacionamento com a vítima. Em companhia dos outros acusados, ele teria espancado Cristina. Em seguida, fugiram do local.

Vizinhos encontraram a vítima ainda viva e acionaram socorro. Segundo o Ministério Público, no entanto, o companheiro da vítima teria retornado à residência e terminado de matar Cristina, enquanto os outros teriam dado apoio.

Em depoimento, o suspeito alegou que chegou em casa e encontrou a companheira com outro homem. Por esse motivo, teria “partido para cima” dos dois e agredido Cristina. Porém, segundo ele, a mulher estava viva quando saiu do local e não era sua intenção matá-la. Ainda conforme seu depoimento, o suposto “amante” da namorada fugiu do local.

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