A Polícia Federal está fazendo a Operação “Propix” combatendo crimes de corrupção ocorridos dentro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA – . Um servidor em Cáceres (220 km a Oeste de Cuiabá) foi preso. Ele tem 62 anos e recebia propina para o cadastramento de imóveis rurais de moradores da região que o procuravam para regularizar suas propriedades. Caso o valor da propina não fosse pago os procedimentos de cadastramento passariam para o “fim da fila”. Os que pagavam tinham seus processos concluídos rapidamente. Há indícios que o investigado realizava essa prática há vários anos e recentemente utilizava o “pix” de uma de suas filhas para receber os valores.
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão que possibilitará a identificação de outros participantes nos delitos pois foi apurado que particulares atuavam junto ao servidor intermediando o recebimento do dinheiro da corrupção. Ele receberia cerca de R$ 600 por cada cadastro e a Polícia Federal está estimando o montante que ele teria recebido. O esquema seria desde 2018.
O nome da Operação é a junção da palavra propina e do meio de recebimento utilizado pelo investigado: pix.
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