sexta-feira, 27/setembro/2024
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Presidente da Fiemt defende fim de imposto sobre industrializados e diz que MT fez “dever de casa”:

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo de Oliveira, criticou o impasse sobre a redução Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que já dura quatro meses. O Governo Federal publicou decreto baixando o imposto em 35%, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a redução da alíquota por entender que haveria prejuízo para a Zona Franca de Manaus.

Na avaliação de Gustavo de Oliveira, o último decreto editado pelo Governo Federal conseguiu, de maneira harmônica e negociada, preservar a competitividade das indústrias brasileiras beneficiadas com incentivos de redução deste tributo, garantindo fôlego às empresas diante de um cenário de aumento de custos contínuo ao longo dos últimos meses. Para ele, é preciso buscar uma solução equilibrada, que assegure o diferencial competitivo do polo industrial amazônico, sem inviabilizar a desoneração fiscal para a indústria de todo o Brasil

“O país precisa se entender. Não pode o Governo Federal reduzir o IPI e o STF, por uma questão pontual envolvendo alguns produtos, suspender a redução de um imposto que não faz sentido para o setor industrial, que pune a indústria, pois é um imposto exclusivo para o setor industrial. Precisamos entrar num consenso e encontrar uma solução. Essa situação mostra que nós precisamos com urgência de uma política industrial sólida, com caminhos claros, financiamento, juros adequados e incentivos para a indústria”, afirmou.

Apesar do registro de desindustrialização do país, Mato Grosso segue em ritmo diferente do resto do Brasil. No primeiro semestre deste ano, o estado registrou alta de 22% na produção industrial, a maior do pais. O crescimento foi puxado pelos setors de alimentos e de biocombustíveis.

Gustavo de Oliveira explica que Mato Grosso fez o “dever de casa” ao desonerar combustíveis, energia elétrica e outros insumos para empresas locais, além de investir em capacitação profissional e nas vocações naturais, aproveitando a oportunidade de negócios.

“O governo do estado, junto com a setor industrial, resolveu investir pesado onde temos vocação natural, por exemplo, na chamada bioeconomia, economia verde. A gente não tem poço de petróleo, mas temos campos produzindo insumos para fazer etanol de milho, etanol de cana-de-açúcar, biodiesel. O Brasil tem a maior plataforma produtora de energia limpa do mundo e Mato Grosso é destaque, como nos setores hidrelétrico e fotovoltaico. O setor privado e o Governo andam de braços dados apostando no que tem potencial para dar certo, por isso a gente colhe bons resultados”, explicou.

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