A Polícia Federal deflagrou, hoje, a Operação OPUS FICTA II para desarticular uma associação criminosa suspeita de ter fraudado diversos benefícios previdenciários. De acordo com a PF, o chefe do grupo foi preso em Cuiabá. Estão sendo cumpridos 17 mandados de buscas e apreensões e um mandado de prisão preventiva nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Cáceres, Mirassol D’oeste, Primavera do Leste e na cidade paranaense de Goioerê. Também foi deferido o sequestro de bens móveis e imóveis.
As aposentadorias fraudulentas geraram prejuízo de R$ 2,2 milhões A prospectiva de prejuízo para o INSS, caso não fosse realizada a operação na data de hoje, é de mais de R$10 milhões. Os envolvidos responderão crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa, falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistemas de informações.
As investigações, iniciadas desde 2017, constataram que suspeitos fraudaram aposentadorias por idade e por tempo de contribuição com a inserção no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), de vínculos empregatícios falsos, com empresas com status de suspensa ou cancelada/inativa desde, no mínimo, 2004, através de GFIPs (guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social).
Os mandados foram despachados pela 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Mato Grosso e a operação contou com o apoio Núcleo de Inteligência Previdenciária e Trabalhista no Estado do Mato Grosso, integrante da Força Tarefa Previdenciária.
O nome da Operação OPUS FICTA II – “trabalho fictício” – remete a continuação dos trabalhos realizados no ano de 2018.
Receba em seu WhatsApp informações publicadas em Só Notícias. Clique aqui.