A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), será candidata a governadora pelos partidos de oposição – PT, PV e PC do B. A definição ocorreu esta tarde. O vice será anunciado até amanhã, data limite das convenções. A majoritária terá o deputado Neri Geller (PP) candidato a senador. Com Marcia disputando o governo, ele busca a definição da 1ª suplência porque no acordo inicial, anunciado pelo próprio Neri, a esposa do prefeito da capital seria a suplente.
Ela afirmou que se reuniu com a família antes de tomar a decisão e agradeceu o apoio recebido do presidente do PT em Mato Grosso, deputado estadual Valdir Barranco, de Neri Geller, e do vice-prefeito de Cuiabá José Roberto Stopa.
Ao discursar, ela leu carta explicando sua decisão em concorrer e confirmando apoio a candidatura de Lula a presidente. “Aceitei disputar o governo do Mato Grosso porque nosso estado é feito de pessoas, e toda obra, grande ou pequena, só importa se for para elas. O presidente Lula já provou que quando a gente governa tendo a capacidade de sentir a dor do outro, todos os segmentos da sociedade saem ganhando. Ele provou que quando se coloca o pobre no orçamento o desenvolvimento econômico ganha força, e potencializa as ações sociais em um ciclo virtuoso. O resultado é que todos saem mais fortes. Queremos defender a produção e trabalhar dia e noite para fazer crescer nossa economia, mas dentro de uma gestão humanizada. Funciona. Está provado”, declarou.
Marcia também criticou o governador Mauro Mendes, que está apoiando o presidente Bolsonaro à reeleição e tem seu apoio. “Não adianta um Estado rico e um povo pobre. Não adianta só pensar no caixa, tem que pensar prioritariamente nas pessoas. Dinheiro é bom quando se transforma em obras. Obras que geram mais empregos. Dinheiro é bom quando vira mais programas sociais para levar bem-estar a quem tanto precisa”, atacou.
Esta tarde, o MDB (partido de Emanuel) fez convenção estadual aprovando apoio para Mauro Mendes concorrer a reeleição e liberando seus filiados a definir quem apoiar para o Senado.