O advogado de Jose Riva, Rodrigo de Bittencourt Mudrovitsch pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a exceção de suspeição contra a juíza Selma Rosane Santos Arruda da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, com objetivo de anular a Operação Imperador que resultou na prisão do ex-presidente da Assembleia. Ele alegou que Riva foi vítima de uma “prisão midiática”. O advogado quer que ela fique impedida de julgar os processos contra o ex-deputado. O advogado questiona o fato de Riva ter sido preso no sábado, o que dificultou acesso da defesa aos autos. Na prática, a juíza atendeu pedido do Ministério Público Estadual e do GAECO, que investigaram Riva da suspeita de desvio de R$ 62 milhões em materiais para impressoras que não teriam sido entregues e usados. A juíza também não foi na mídia para anunciar a prisão de Riva, então não é correto acusá-la de ordenar "prisão midiática". O que a juíza decidiu o Tribunal de Justiça manteve e uma ministra do STJ também, ao negarem pedido para soltar Riva.