O tribunal do júri reconheceu Francisco Lúcio de Freitas, 55 anos, como autor do assassinato de Arlete Cardoso da Silva, de 30 anos. A vítima tinha um relacionamento com o homicida e foi morta com uma facada na axila, em uma residência localizada na comunidade Silvia, em janeiro de 2021.
Francisco foi submetido a júri popular por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil e contra a mulher em razão da condição do sexo feminino (qualificadora do feminicídio). Os jurados reconheceram a materialidade e a autoria do crime, além das duas qualificadoras. Com isso, a Justiça de Sinop fixou a pena em 14 anos e três meses de prisão.
Também foi decidido que Francisco começará a cumprir a pena em regime fechado. Assim, continuará preso na cadeia de Mozarlândia, em Goiás. Ele ainda pode recorrer da sentença.
Em depoimento à Justiça, Francisco confessou o crime, alegando que a vítima saiu para beber e, ao voltar, pegou uma faca e tentou matá-lo. Ele alegou que, para se defender, tomou a faca da vítima e a golpeou uma única vez na axila. Em seguida, fugiu para Goiás, usando um nome falso para comprar a passagem.
Arlete foi esfaqueada na axila e se arrastou para debaixo da cama, onde o corpo foi encontrado em decomposição. Segundo o delegado Sérgio Ribeiro, que comandou as investigações, o pedreiro também matou a primeira esposa, em 2017, em Água Boa.