O ex-secretário Eder Moraes, que ficou mais de 2 meses presos em Brasília, na Polícia Federal, por envolvimento nos esquemas de troca de cheques em factoring e pagos com recursos do governo, perdeu outro recurso no Tribunal de Justiça. Ele tentava obrigar sites a retiraram de suas páginas os vídeos onde aparece depondo ao Ministério Público e abrindo os esquemas dos governos dos quais fez parte. O desembargador Rubens de Oliveira negou pedido de censura de Eder à imprensa. "Após concluída a fase investigatória, tudo o que foi apurado passa a ser público e pode ser divulgado”, explicou o desembargador. Eder já havia pedido à justiça em Cuiabá para remover os vídeos, mas a juíza Sinii Bosse negou e o desembargador Rubens manteve a mesma decisão. Depois de fazer as revelações aos promotores, ano passado, e os vídeos serem publicados há algumas semanas, Eder correu em busca de espaço na imprensa e chegou a dizer que "mentiu" nos depoimentos e agora é só elogios para Silval e Blairo Maggi.