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Produção das indústrias em Mato Grosso têm 2º maior crescimento no país

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, hoje, que o setor industrial em Mato Grosso cresceu 4,6% em produção e atividade, em maio. É a segunda maior taxa de crescimento no país. No Amazonas foi de 6,6%, Paraná 3,5%, Ceará 3,2% assim como em Goiás, Espírito Santo 2,8%, Santa Catarina 1,6% e Rio Grande do Sul 0,7%, percentuais que ficaram acima da média nacional (0,3%).

No acumulado do ano, houve queda em 10 dos 15 locais Estados, com destaque para Pará -11,9%, Santa Catarina -6,6% e Ceará -6,2%. Já o acumulado dos últimos 12 meses recuou em nove dos 15 dos quinze locais pesquisados. Amazonas e Mato Grosso, que registraram as expansões mais acentuadas, eliminaram as perdas observadas em abril passado de -0,1% e -3,7%, respectivamente.

O índice de média móvel trimestral para a indústria teve acréscimo de 0,4% no trimestre encerrado em maio frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória predominantemente ascendente iniciada em novembro do ano passado. Onze dos quinze Estados pesquisados tiveram taxas positivas, com destaque para Amazonas (2,3%), Ceará (1,9%), Rio de Janeiro (1,3%), Bahia (1,2%), Mato Grosso (1,2%). Por outro lado, Pará (-4,7%) registrou a principal perda em maio.

Na comparação com maio do ano passado, a indústria nacional teve acréscimo de 0,5% com nove dos quinze Estados pesquisados apontando resultados positivos. Bahia (26,0%) e Mato Grosso (22,8%) tiveram os avanços de dois dígitos e os mais intensos, impulsionados, principalmente, pelas atividades de produtos alimentícios, coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico) e bebidas nas indústrias mato-grossenses.

O acumulado dos últimos 12 meses, ao recuar 1,9% em maio, manteve a trajetória descendente iniciada em agosto de 2021 (7,2%). Em termos regionais, 9 Estados registraram taxas negativas em maio e 11 apontaram menor dinamismo frente aos índices de abril último. Amazonas (de 1,5% para -1,8%), Ceará (de -3,7% para -6,5%), Minas Gerais (de 4,7% para 2,0%), Espírito Santo (de 4,0% para 1,3%), Santa Catarina (de 0,1% para -2,3%), São Paulo (de -0,8% para -3,0%), Pará (de -7,6% para -9,3%) e Rio Grande do Sul (de 2,1% para 0,4%) mostraram as principais perdas entre abril e maio de 2022, enquanto Bahia (de -7,0% para -3,9%) e Mato Grosso (de 8,5% para 10,6%) assinalaram os maiores ganhos entre os dois períodos.

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