PUBLICIDADE

Empresários em MT que vendiam notas fiscais para aproveitamento de crédito são alvos de operação

PUBLICIDADE
Redação Só Notícias (fotos: assessoria - atualziada 09:55h)

A operação Bomba Fantasma foi deflagrada, hoje, pela Polícia Civil para desarticular uma organização criminosa constituída por núcleos formados por empresários do segmento de combustíveis e empresas de transportes, cujo objetivo era a venda de notas fiscais a transportadoras para aproveitamento de crédito fiscal. A ação acontece nos municípios de Rondonópolis, Pedra Preta e Goiânia (GO).

Estão sendo cumpridos 13 mandados de buscas, bloqueios de contas bancárias no valor correspondente ao crédito tributário (R$ 42 milhões) e de 12 veículos de investigados, sequestro de quatro imóveis, bem como suspensão do escritório de contabilidade e do contador. As ordens, após parecer favorável da 14ª Promotoria de Cuiabá, foram deferidos pela juíza Ana Cristina Silva Mendes da 7ª Vara Criminal da Capital.

Com a auditoria, foi demonstrado que dos quatro postos, três pertencem ao mesmo grupo de empresários e um posto, localizado na cidade de Alto Garças, no Sul do Estado, foi responsável pela venda de mais de 10 milhões de litros de óleo diesel, sem que fosse adquirido um único litro para seu estoque, reforçando apenas a venda da nota fiscal fictícia.

A investigação da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários, Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos e secretaria de Fazenda, identificou que, em 2018, pelo menos quatro postos de combustíveis venderam milhares de litros de diesel a transportadoras, sem a efetiva circulação da mercadoria, ou seja, sem o abastecimento na bomba.

Segundo o delegado titular da delegacia Fazendária, Walter de Melo Fonseca Júnior, a investigação conseguiu identificar que o grupo econômico contava com a participação direta de um escritório de contabilidade, que funcionava como um “QG” para emissão das notas fiscais das vendas realizadas.

Além do grupo formado pelos postos de combustíveis, a investigação apurou ainda que transportadoras foram beneficiadas com o esquema criminoso, sendo que três delas pertencem a um mesmo grupo econômico.

A operação Bomba Fantasma conta com apoio das unidades da Diretoria de Atividades Especiais Deccor e GCCO, Delegacias da Polícia Civil em Rondonópolis, Perícia Oficial e Identificação Técnica, e Gerência de Operações de Inteligência da Polícia Civil de Goiás.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE