A Associação dos Delegados da Polícia Federal criticou a decisão do ministro do STF, Dias Toffoli, de ter proibido os delegados que participaram da Operação Ararath, em Mato Grosso, de fornecerem informações para a imprensa. A probição foi "considerado inédito, causou grande perplexidade e indignação entre os delegados da PF. O ministro acatou um estranho pedido do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, e decidiu “calar” a Polícia Federal. Para os delegados, essa foi a mais contundente violência sofrida pela instituição desde a redemocratização do Brasil", acusa a associação. A sociedade merece saber o que tornou tão singular a execução da quinta fase dessa operação com relação a tantas outras operações em tramitação no Supremo Tribunal Federal. Afinal, o que seria capaz de transformar o chefe do Ministério Público da União em um verdadeiro “Censor Geral da República”. Também é preciso ficar mais claro, os reais motivos que levam um Ministro da mais alta corte brasileira aceitar os argumentos do Ministério Público Federal e impedir que a imprensa, seja devidamente informada sobre o trabalho da Polícia Federal, uma instituição respeitada e admirada por todos os brasileiros", ataca a associação dos delegados.