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Julgamento de acusada de matar jardineiro será em julho em Sinop

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/arquivo)

A justiça definiu uma nova data para julgar a mulher acusada de mandar matar o jardineiro Dori Spagnol, 45 anos, em julho de 2013, em uma residência localizada na rua dos Cravos, no Jardim das Oliveiras. Spagnol, que era casado com a suspeita, foi atingido por golpes de facão no pescoço e não resistiu aos ferimentos.

O júri popular foi remarcado em outubro do ano passado, por decisão da juíza Rosângela Zacarkim dos Santos. A magistrada levou em consideração que não poderia comparecer na sessão marcada e, por esse motivo, decidiu adiar o julgamento para junho de 2022. No entanto, atendendo a um pedido da defesa, remarcou a sessão para 14 de julho.

O júri do caso chegou a ser marcado, ainda em 2018, para março de 2019. No entanto, acabou redesignado para 10 de setembro e remarcado, posteriormente, para o dia 17 do mesmo mês. No entanto, no início de agosto de 2019, acabou transferido para abril de 2020, quando novamente não foi realizado, em razão da pandemia de coronavírus e fechamento das comarcas.

A mulher será submetida a julgamento por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Também será julgada pelo crime de corrupção de menores.

Conforme Só Notícias já informou, a suspeita foi encontrada três anos depois do homicídio, em uma fazenda, localizada na zona rural de Nova Monte Verde, por policiais civis daquele município com apoio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Sinop. No final de 2016, a Justiça converteu a prisão preventiva em domiciliar, uma vez que a mulher estava grávida e doente. Em 2020, a prisão domiciliar também foi revogada.

Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o assassinato tem envolvimento de mais três adolescentes. Dois deles teriam ido até a casa do jardineiro, a mando da mulher, e o atingido com golpes de facão. Um dos menores contou à Justiça que tinha um relacionamento com a mulher. Segundo ele, a acusada reclamava do casamento e dizia estar “cansada de brigar” com Dori.

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