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Justiça marca júri popular de acusado de matar pintor no Nortão

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Só Notícias/Herbert de Souza

A justiça marcou para o dia 25 de agosto o júri popular de um dos acusados de matar o pintor Renildo Alves da Silva, 32 anos, no centro de Matupá (200 quilômetros de Sinop), em novembro de 2018. A vítima foi assassinada com vários golpes de faca e ainda foi espancada. O crime teria sido cometido pelo réu em companhia de alguns adolescentes.

Segundo a denúncia, o acusado e a vítima haviam tido um desentendimento. Por esse motivo, Renildo teria lançado uma pedra contra a residência do réu. “O denunciado procurou os demais comparsas e eles concordaram em ‘dar um susto’ na referida vítima. Assim, o denunciado pediu ‘permissão’ para o suposto responsável pela organização criminosa”, “o que restou autorizado”, consta, em trecho da denúncia.

No dia do crime, o réu e os adolescentes teriam avistado a vítima nas proximidades da praça da Bíblia. “Neste momento, o denunciado e os adolescentes iniciaram uma perseguição contra a vítima e, ao alcançá-la, passaram a agredir com socos, chutes e também com um pedaço de madeira. Ato contínuo, o denunciado, não satisfeito com as agressões perpetradas, sacou uma faca que trazia consigo e desferiu contra a vítima golpes diversos, fugindo do local em seguida. Antes, porém, os adolescentes retornaram ao local, agredindo mais uma vez a vítima e fotografando-a”.

O juiz Evandro Juarez Rodrigues, que decidiu pelo júri popular ainda em 2020, pronunciou o réu por homicídio qualificado, cometido de maneira cruel. O suspeito também vai a julgamento por corrupção de menores. Ele segue na cadeia.

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