A atriz Paolla Oliveira, de 40 anos, revoltou-se contra a decisão da juíza Joana Ribeiro Zimmer, que impediu uma menina de 11 anos de abortar o bebê que espera, fruto de um abuso sexual que sofreu. Em suas redes sociais, ela publicou um desabafo sobre o assunto.
“É muito difícil para uma mulher ler tudo que está relacionado a esse caso. Imagine para uma menina, uma criança, estar vivendo isso. E quando eu falo em mulher, falo de ser humano, não de alguém como essa juíza que induz e coage uma criança a ter uma gravidez indesejada”, detonou a protagonista da novela “Cara e Coragem” (TV Globo), por meio do Instagram.
“Uma mãe leva sua filha para o hospital e acaba sendo separada dela. É uma sucessão de violências e humilhações absurdas. Criança não é mãe, criança não é incubadora. Estuprador não é pai, estuprador é criminoso. Que se faça a justiça que essa juíza não foi capaz e não teve interesse de fazer. Que se desfaça a violência que essa juíza cometeu”, concluiu Paolla.
Outros famosos também manifestaram sua indignação em relação ao casal, como a cantora Zélia Duncan. “Por que uma menina de 11 anos tem que carregar os pecados do mundo patriarcal sozinha?”, criticou a intérprete de “Catedral”, no Twitter.
“Criança não é mãe. Estuprador não é pai”, endossou a atriz Taís Araújo, na mesma rede social. “Eu não posso falar o que penso dessa juíza, ou serei preso. A menina tem 11 anos, foi estuprada e engravidou. A juíza tenta impedir o aborto legal, chegando a dizer: ‘você acha que o pai do bebê concordaria?’ Pai! Que ódio!”, esbravejou o influenciador digital Felipe Neto.
“A justiça existe para proteger nossas crianças. Uma menina não é mãe e nem deve ser. Por isso que há leis para protegê-la”, apontou a cantora Daniela Mercury.