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Servidora e empresária prestam esclarecimentos ao MP sobre pagamentos fraudulentos em Sorriso

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Só Notícias/Kelvin Ramirez com Lucas Torres, de Sorriso (foto: Só Notícias/Lucas Torres)

Uma servidora pública e a proprietária de uma empresa prestadora de serviços para prefeitura de Sorriso foram ouvidas, ontem, pelo Ministério Público, no início das apurações por supostos pagamentos ilegais de serviços na área de saúde pública, feitos pela prefeitura, referente a atendimentos feitos pela secretaria de Saúde, por ordens judiciais. Os advogados das duas destacaram que elas estão na posição apenas de testemunhas até o momento e foram ouvidas de forma separada.

“Elas compareceram ao Ministério Público para prestar depoimento na qualidade de testemunhas para falar tudo o que sabiam e quais os procedimentos com relação a emissão de notas e pagamentos, tudo aquilo que tinham de conhecimento sobre os fatos levados ao ministério. Elas foram ouvidas separadamente por aproximadamente três horas. Responderam tudo aquilo que foi questionado. Além dessa primeira oitiva se colocaram à disposição para futuras diligências e investigações para prestar depoimento novamente”, explicou o advogado Danilo Militão.  “Não há uma denúncia e sim uma notícia de fatos. Não é um processo investigativo, tem uma informação que foi levada ao Ministério Público que está apurando para identificar se houve crime ou não para indiciar ou colocar na qualidade de suspeitas”. “Estão colaborando com o que sabem”, explicou.

O advogado Jiuvani Leal ponderou que as duas supostas envolvidas estão dispostas a prestar qualquer esclarecimento. “Ninguém aqui vai foragir ou frustrar a investigação. O que for de elemento necessário para que a investigação seja melhor e se desenvolva, elas irão fornecer. É uma forma de também de nós como advogados colocando como defesa, ainda que não se figurem como investigadas”.

Leal disse que ainda é o início de qualquer investigação, sendo possível futuramente a pedido do Ministério Público quebra de sigilos bancários e outros meios de investigação, referindo-se a “vários dispositivos para chegar à autoria, como pedir quebra de sigilo bancário e telefônico, além de buscas e apreensões”, finalizou.

Conforme Só Notícias já informou, o ex-secretário de Saúde, Luis Fabio Marchioro, que pediu desligamento do cargo, na última terça-feira, declarou que ele mesmo quem denunciou os pagamentos feitos de forma ilegal e que passariam de R$ 1 milhão.  “É um caso que nós descobrimos. É bom que fique bem claro isso, que foi nós, eu que descobri e eu denunciei. Isso é um fato importante, não é a polícia ou Ministério Público que investigou ou denúncia de controladoria interna. Foi encontrada pela equipe da secretaria de Saúde um esquema de aqui dentro de duplicação de notas fiscais em pagamentos de ordens judiciais”, declarou anteriormente.

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