O custeio da safra 2022/23 da oleaginosa ficou estimado em R$ 4.827 mil/hectare em Mato Grosso, avanço de 43,66% ante a safra passada. Os fertilizantes são responsáveis pela maior fatia e seguem em alta desde a primeira estimativa da safra 22/23.
A realidade dos altos patamares de preço dos insumos tem refletido na compra dos produtos, que nesta safra já apresenta atraso de 11,98 pontos percentuais na comercialização ante o mesmo período do ano passado.
Para se ter ideia, os preços dos macronutrientes como o Super Simples (SSP) e MAP tiveram aumento de 45,98% e 45,44% ante o observado no ano passado, chegando a uma média mensal de R$ 3.832,75/tonelada e R$ 7.283,19/tonelada, respectivamente. Neste contexto, a relação de troca do SSP e do MAP subiu 42,55% e 41,98% no comparativo com o observado em 2021, e para que o produtor compre uma tonelada dos produtos são necessárias 27,07 e 47,64 sacas de soja, respectivamente.
A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), no boletim semanal da soja.
Conforme Só Notícias/Agronotícias já informou, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) prevê que, com os aumentos, a comida deve ficar mais cara e pode ter desabastecimento,