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Secretários definem ações prioritárias contra queimadas em Mato Grosso e demais Estados

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O secretários de Meio Ambiente dos Estados da Amazônia Legal se uniram para endurecer as medidas contra o desmatamento ilegal e incêndios florestais, o que representa atuar na proteção de mais de 50% do território do país. A ação conjunta foi o principal tema da reunião do Fórum de Secretários da Força-Tarefa de Governadores para Clima e Florestas, ontem, em Cuiabá, formado por Maranhão, Rondônia, Amapá, Mato Grosso, Roraima, Amazonas, Pará e Tocantins.

O plano regional de combate ao desmatamento traz ações possíveis de ser implementadas de modo integrado nos nove Estados, como a aquisição de equipamentos e insumos para as ações em campo de modo facilitado, com menor custo, em sistema de consórcio.

“Apresentamos também neste encontro uma proposta de ação articulada com o governo federal, para apoiar o combate aos crimes ambientais, não só em áreas públicas federais, como em áreas de conflito e de divisa entre os estados”, destacou a secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti.

O presidente do Fórum e secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira, expôs que estas áreas de divisa, nos extremos dos estados do Amazonas, Mato Grosso, Pará e Maranhão são regiões que precisam ser alvo da fiscalização estadual e federal. Para isso, os secretários aprovaram uma agenda para integrar operações e esforços em campo, em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama).

Os Estados têm ampliado os investimentos e a estrutura de combate ao desmate ilegal. No entanto, o reforço constante da União é necessário. “Não é mais uma agenda ambiental. É preciso ser vista como agenda de segurança pública, para que possamos ter rapidez nas operações e ações”.

As procuradorias de Meio Ambiente estaduais apresentaram aos secretários os resultados das discussões legais sobre como os Estados brasileiros podem estruturar um mercado de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (Redd+).

O foco do debate foi a possibilidade de os estados tornarem rentável a preservação da floresta. Além do mercado privado, outro desafio discutido foi o custeio dos esforços estatais para manter preservadas as áreas de proteção integral.

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